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Braskem (BRKM5) desaba após mais um prejuízo; BBI cita resultados ‘muito fracos’ e chances menores de venda

09 nov 2022, 11:57 - atualizado em 09 nov 2022, 11:57
Pesa sobre as ações o corte de recomendação que a empresa recebeu do Bradesco BBI (Imagem: Divulgação/Braskem)

Investidores reagem mal à divulgação dos resultados da Braskem (BRKM5), que reportou ontem à noite mais um prejuízo bilionário.

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Por volta das 11h55, a ação da petroquímica perdia 4,77%, negociada a R$ 30,12. No momento de maior baixa, o papel chegou a ser cotado a R$ 29,22.

A companhia apresentou perdas na ordem de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre do ano, revertendo o lucro de R$ 3,5 bilhões registrado em igual período de 2021.

A receita líquida recuou 10% no comparativo anual, a R$ 25,4 bilhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) despencou 74%, totalizando R$ 1,97 bilhão e vindo abaixo das expectativas.

Pesa sobre as ações o corte de recomendação que a empresa recebeu do Bradesco BBI. Analistas rebaixaram o nome para “neutro”, além de terem reduzido o preço-alvo a R$ 35. A atualização chega após uma redução significativa das estimativas.

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Venda da companhia está mais distante

Na avaliação do BBI, a Braskem reportou resultados “muito fracos”, impactos principalmente pela forte queda nos preços das resinas e por exportações significativamente menores, além de um efeito de transporte de custos dos preços mais altos da nafta.

Na expectativa de que a queda nos preço das resinas seguirá nos próximos trimestres, o BBI adotou uma postura mais cética em relação à Braskem.

Além disso, a instituição acredita que as chances de venda da companhia diminuíram de maneira significativa.

“Nosso cenário-base é que a Petrobras (PETR4) não venderá sua participação de 36% na Braskem; portanto, encontrar um comprador disposto a se unir sob a atual estrutura de acionistas se torna mais difícil”, comentam os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, em relatório publicado nesta quarta-feira (9).

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Segundo o BBI, mesmo que ocorra a transação envolvendo a participação de 38% da Novonor, “o preço a ser pago pelos compradores não se aproximará dos níveis mencionados anteriormente pela mídia (acima dos R$ 40/ação)”.

O BBI completa dizendo que, nesse cenário, o risco de alocação de capital da empresa aumenta.

“Por exemplo, a Petrobras poderia potencialmente retomar a construção de complexos petroquímicos maiores no Brasil”, diz a instituição.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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