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Brava Energia (BRAV3): ANP determina interdição parcial de operação em Potiguar; veja o impacto

13 out 2025, 8:24 - atualizado em 13 out 2025, 8:24
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Saiba como a ANP determinou a interdição de instalações da Brava Energia, impactando a produção média da petrólifera. (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da Superintendência de Segurança Operacional, determinou a interdição temporária de um conjunto de instalações na Bacia Potiguar para realização de adequações.

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Segundo o fato relevante desta segunda-feira (13), a conclusão da auditoria realizada pela ANP em Potiguar ocorreu na última sexta (10) e as instalações interditadas já haviam sido paralisadas durante o processo.

O impacto causado pela interdição está estimado em 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025,o equivalente a 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025, segundo projeções da Brava.

“A produção média total dos últimos 30 dias se encontra acima de 90 mil barris por dia, já incorporando parte do impacto da interdição, e o investimento para a realização das adequações necessárias está previsto no ciclo de orçamento de 2025/2026”, diz o fato relevante.

A petrolífera afirma que está direcionando esforços para implementar as adequações solicitadas pela ANP e viabilizar a retomada gradual das operações nos ativos interditados, com expectativa de concluir esses trabalhos ao longo do quarto trimestre de 2025.

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Produção da Brava Energia

No início de outubro, a Brava Energia reportou produção média diária de 91.833 barris de óleo equivalente (boe) em setembro, abaixo dos 92.693 barris de agosto, encerrando o terceiro trimestre com uma média de 91,8 mil boe/d, alta de 7% em relação os três meses anteriores.

No relatório de dados de produção preliminares e não auditados, a companhia também acrescentou que começou em agosto uma etapa de ajustes operacionais e de comissionamento de equipamentos no FPSO Atlanta, com conclusão prevista para ocorrer ao longo do mês de outubro.

“Não há necessidade de parada de produção para realização dessa etapa, que vem sendo executada conforme o planejamento e tem o objetivo de suportar o aumento de produção durante o quarto trimestre de 2025”.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.