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Brava Energia (BRAV3) assina contrato com a Shell para venda de óleo de Atlanta

14 mar 2025, 9:41 - atualizado em 14 mar 2025, 9:41
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A Brava Energia informou ao mercado assinatura de contrato para venda de óleo de Atlanta (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A Brava Energia (BRAV3) assinou contrato com a Shell para a venda de óleo produzido pelo consórcio em Atlanta, que pertence 80% a Companhia e 20% a Westlawn.

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Segundo o comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (14), o contrato prevê condições flexíveis que permitem compartilhamento de ganhos logísticos e operacionais.

A precificação do contrato está atrelada a preços de referência de bunker de baixo enxofre — tipo de combustível marítimo com teor reduzido de enxofre — no mercado internacional, esclarece a Brava. Não houve especificação de valores no comunicado.

No início de fevereiro, a Brava anunciou contrato para a venda de seis milhões de barris de óleo para a Trafigura, também produzido pelo consórcio de Atlanta.

A companhia não especificou a quantidade de barris de óleo no acordo com a Shell.

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Brava Energia: FPSO Atlanta

Em janeiro deste ano, a Brava anunciou um investimento de aproximadamente US$ 1,2 bilhão no FPSO (navio-plataforma) Atlanta. A embarcação tem capacidade para produzir até 50 mil barris de óleo por dia, tratar 140 mil barris de água por dia e armazenar até 1,6 milhão de barris de petróleo.

“Atlanta é um projeto notável e a sua concretização representa o alcance de um dos nossos principais objetivos de curto prazo. O Sistema Definitivo aumentará substancialmente a produção e a resiliência da companhia”, disse à época o diretor de operações offshore da Brava, Carlos Mastrangelo.

O acordo para a construção e operação do navio foi firmado com a Yinson Production, em fevereiro de 2022. Em julho de 2023, a Yinson Production exerceu sua opção de compra do navio, iniciando a vigência dos contratos de afretamento, operação e manutenção por um período de até 20 anos.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
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