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Brava Energia (BRAV3) desiste de vender ativos onshore e de águas rasas na Bahia

09 maio 2025, 8:58 - atualizado em 09 maio 2025, 8:58
brava energia
A Brava Energia desistiu de vender seus ativos onshore e em água rasas localizados na Bahia (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A Brava Energia (BRAV3) desistiu do processo para a venda de ativos onshore (em terra) e de águas rasas em campos localizados na Bahia.

No comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (8), a companhia apontou os recordes de produção e maior eficiência operacional desses ativos da Bahia ao longo dos últimos trimestres como uma das razões para a decisão.

Segundo a Brava, esses ativos fortalecem a posição estratégica no segmento de gás e potencializam as sinergias de um portfólio integrado.

Somado a isso, está o início da operação do FPSO Atlanta e atingimento de maior eficiência operacional em Papa-Terra, apontados como os dois principais projetos offshore (no mar) da petrolífera.

“Nesse contexto, a administração optou por manter um portfólio de ativos diversificado, mitigando os riscos inerentes à concentração de operações em projetos específicos, de forma a assegurar resiliência de produção em um mercado dinâmico”, diz a Brava.

Brava Energia perfurará mais dois poços no campo de Atlanta até o final do ano

Segundo o falas do presidente-executivo Decio Oddone à Reuters, a petrolífera deve iniciar a perfuração de mais dois poços no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, até o final do ano.

Os dois poços deverão estar produzindo em meados de 2027, elevando o número total de poços no campo de Atlanta para oito, disse Oddone, nos bastidores da conferência da OTC em Houston.

Espera-se que a produção no campo permaneça em torno de 45 mil barris por dia (bpd), disse o executivo, observando que os dois novos poços compensariam o declínio da produção em outros poços.

“Vamos conectar dois poços agora em junho. E depois, no final do ano, começaremos a perfurar mais dois poços que conectaremos no final de 2026”, disse ele.

Oddone disse que a produção de Atlanta está sendo vendida em Cingapura como combustível marítimo e para geração de energia, pois é um óleo pesado com baixo teor de enxofre. Nos últimos meses, a empresa anunciou acordos para vender o petróleo de Atlanta para Trafigura e Shell.

A Brava, formada a partir de uma fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta no ano passado, iniciou a produção em Atlanta em dezembro.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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