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Brava Energia (BRAV3), Petrobras (PETR4) e Prio (PRIO3) sobem mais de 2%: o que está por trás da forte alta?

23 out 2025, 11:42 - atualizado em 23 out 2025, 11:42
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O petróleo Brent, referência para o mercado internacional, sobe mais de 1% após acusações de Trump contra o Irã e acordo entre EUA-China (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) operam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (23) e figuram como os papéis mais negociados na B3.

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Por volta de 11h15 (horário de Brasília), as ações ordinárias PETR3 tinham alta de 1,32%, a R$ 32,17, e as preferenciais PETR4 registrava avanço de 1,81%, a R$ 30,39 — sendo a ação mais negociada do mercado acionário doméstico, com mais de 16 mil negócios.

Na máxima intradia, PETR3 subiu 2,87% e PETR4 teve alta de 2,91%.



A disparada dos papéis da petroleira está ligada ao desempenho do petróleo no mercado internacional. O contrato mais líquido do Brent, referência mundial, para dezembro, chegou a subir 6%, na máxima intradia, durante a manhã desta quinta-feira (23), em meio a escalada das tensões geopolíticas.



Além disso, os investidores acompanham as movimentações da estatal nos últimos dias, enquanto esperam o Relatório de Produção e Vendas do terceiro trimestre (3T25) com divulgação prevista para a sexta-feira (24), depois do fechamento dos mercados.

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Ontem (22), a companhia arrematou dois dos sete blocos ofertados no 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), na Bacia de Campos, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Entre os blocos adquiridos, a petroleira levou o bloco Citrino, em lance por 100% da área, e o bloco Jaspe, com 60% de participação em parceria com a norueguesa Equinor, na condição de operadora.

A estatal exerceu seu direito de preferência sobre o bloco Jaspe, que prevê até 40% de participação.

Já na última terça-feira (21), a Petrobras recebeu a licença ambiental do Ibama para iniciar a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado na Margem Equatorial.

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Além de Petrobras, outras companhias do setor operam em forte alta na bolsa brasileira e também figuram entre as maiores altas do Ibovespa. Por volta de 11h15, Brava Energia (BRAV3) subia 1,93%, a R$ 14,79; Prio (PRIO3) tinha avanço de 1,52%, a R$ 36,76; e PetroReconcavo (RECV3) subia 0,40%, a R$ 12,50. Acompanhe o Tempo Real.

O que impulsiona o petróleo hoje?

Considerado um dos “termômetros” do mercado para medir o apetite e aversão a risco dos investidores, o petróleo ganha força em meio a escalada das tensões geopolíticas — com novos desdobramentos na  tarde da última quarta-feira (22).

Ontem (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs novas sanções às duas maiores empresas petrolíferas da Rússia, Rosneft e Lukoil, citando “a falta de comprometimento sério da Rússia com um processo de paz para acabar com a guerra na Ucrânia”.

O Tesouro norte-americano afirmou que estava preparado para tomar outras medidas, conforme pediu a Moscou que concordasse imediatamente com um cessar-fogo na guerra da Rússia na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

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“Dada a recusa do presidente Putin em acabar com essa guerra sem sentido, o Tesouro está sancionando as duas maiores empresas petrolíferas da Rússia que financiam a máquina de guerra do Kremlin”, disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em um comunicado. “Incentivamos nossos aliados a se juntarem a nós e a aderirem a essas sanções.”

O entendimento da Casa Branca é de que os ganhos com a venda de petróleo tem ajudado a Rússia a financiar a guerra na Ucrânia, em meio a tentativas de cessar-fogo frustradas mediadas pelo presidente Trump.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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