Empresas

Brava Energia (BRAV3) recebe US$ 260 milhões para projeto FPSO Atlanta

06 ago 2025, 9:29 - atualizado em 06 ago 2025, 9:29
brava-energia
A Brava Energia anunciou monetização dos recebíveis do FPSO Atlanta (Imagem: Divulgação/Brava Energia)

A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado nesta quarta-feira (6) a monetização, de forma integral e antecipada, de recebíveis relacionados ao financiamento do projeto FPSO Atlanta, localizado na bacia de Santos, pela Yinson Production Offshore.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo o fato relevante, a transação abrange o recebimento de US$ 260 milhões, sendo US$ 4,5 milhões recebidos em julho de 2025 e US$ 255,5 milhões hoje, além dos juros incorridos até o momento. Com isso, a companhia recebeu o montante antes do esperado.

“Adicionalmente proporcionará efeitos positivos na geração de caixa operacional pelos próximos três anos, em valor presente estimado acima de US$ 40 milhões” disse a Brava.

O principal objetivo da transação, segundo a Brava, é otimizar a estrutura de capital da companhia, por meio da redução da alavancagem e contribuição à geração de caixa nos próximos anos.

Nesse contexto, a petrolífera destaca que o movimento faz parte do processo de liability management (gestão de ativos e passivos) que vem sendo desenvolvido ao longo do ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O momento da Brava Energia

No início desta semana, a companhia divulgou seus dados preliminares de produção referentes ao mês de julho, com uma média diária de 90,9 mil barris de óleo equivalente (boe) no período, ante 87,2 mil boe/d reportados em junho.

Segundo a petrolífera, esse resultado renova o recorde de produção e reflete principalmente a evolução do segmento offshore (extração no mar).

Conforme o relatório, a produção total bruta no onshore (em terra) no período ficou em 34,7 mil boe por dia, enquanto no offshore o número foi de 56,2 mil boe por dia.

A companhia destaca o campo de Papa-Terra, que registrou em julho de 2025 o melhor resultado de produção desde agosto de 2021, além da evolução da operação de Atlanta durante o primeiro semestre deste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.