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BRB diz que maior parte da exposição ligada ao Banco Master já foi regularizada

24 nov 2025, 8:58 - atualizado em 24 nov 2025, 8:58
BRB
O BRB afirmou que mais de R$ 10 bilhões de carteiras vinculadas ao Banco Master já foram liquidados ou substituídos. (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Banco de Brasília (BRB) declarou, na sexta-feira (21), que mantém sua solidez financeira, após reportagens divulgadas na mída apontarem operações de cessão de carteiras relacionadas ao Banco Master, cuja liquidação extrajudicial foi decretada pelo Banco Central.

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De acordo com o BRB, dos R$ 12,76 bilhões apontados pela imprensa como exposição bruta de carteiras com documentação fora dos padrões exigidos, mais de R$ 10 bilhões já foram liquidados ou substituídos, e o valor restante não representa exposição direta ao Banco Master. Segundo a instituição, a maior parte dos valores citados já foi regularizada.

O banco afirma que todas as alterações de carteiras e garantias — previstas em contrato — foram reportadas ao Banco Central e acompanhadas pelas autoridades. A instituição também destacou que atua como credora na liquidação extrajudicial e reforçou seus controles internos, garantindo que as carteiras atuais estão em conformidade.

A instituição possui mais de R$ 80 bilhões em ativos, R$ 60 bilhões em carteira de crédito e registrou R$ 518 milhões de lucro líquido recorrente no primeiro semestre de 2025, com margem financeira superior a R$ 2,3 bilhões.

Liquidação do Banco Master

No dia 18 de novembro, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, quando ele tentava embarcar para o exterior.

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A ação mirava um esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. A PF apura crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.

Paralelamente à operação, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, que enfrentava dificuldades nos últimos meses.

A decisão ocorreu um dia após a holding de investimentos Fictor apresentar uma proposta para comprar o banco, prevendo um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar sua estrutura de capital.

A operação também levou ao afastamento de Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, com prazo inicial de 60 dias. O banco estatal de Brasília foi citado na apuração por conta de negociações envolvendo os títulos falsos ligados ao Banco Master.

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Em março, o BRB chegou a anunciar a compra do Master, mas a operação foi vetada meses depois pelo BC.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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