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BRB (BSLI3): Moody’s abandona avaliação de crédito em meio a caso Master

04 dez 2025, 18:47 - atualizado em 04 dez 2025, 18:47
Na semana, outra agência abandonou a cobertura do risco de crédito de uma empresa também sob questionamentos (Imagem: Banco de Brasília/ Reprodução Wiz)

A Moody’s retirou as avaliações de crédito do BRB (BSLI3), banco que ganhou o noticiário em meio ao caso Master.

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No último relatório, publicado em 26 de novembro, a Moody’s havia rebaixado os ratings de B1 para B3, com revisão para possível novo rebaixamento.

A avaliação negativa recaía justamente sobre o caso Master.

Em 18 de novembro, agentes da Polícia Federal prenderam Daniel Vorcaro, dono do Master, quando ele tentava embarcar para o exterior. Posteriormente, ele foi solto.

A investigação apura crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.

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Paralelamente, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, que enfrentava dificuldades nos últimos meses. Em março, o BRB havia anunciado a compra da instituição, mas o negócio foi vetado pelo BC.

De acordo com a agência, havia preocupações crescentes com as diretrizes e os controles de gestão de risco do banco, após a alegada fraude em aquisições substanciais de carteiras de empréstimos do Master, atualmente sob investigação.

“A fraca capitalização do BRB, evidenciada por seu índice regulatório CET1 de 8,1% em junho de 2025, e a baixa rentabilidade recorrente limitam sua capacidade de absorção de perdas”, disse a agência à época.

Por outro lado, o Banco de Brasília declarou que mantém sua solidez financeira.

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Segundo o BRB, dos R$ 12,76 bilhões apontados como exposição bruta de carteiras com documentação fora dos padrões exigidos, mais de R$ 10 bilhões já foram liquidados ou substituídos, e o valor restante não representa exposição direta ao Master.

Não é o primeiro abandono

Na semana, outra agência abandonou a cobertura do risco de crédito de uma empresa também sob questionamentos.

A S&P Global Ratings decidiu deixar de acompanhar e avaliar todas as notas de crédito da Ambipar (AMBP3).

A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos

 

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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