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BRF (BRFS3): JP Morgan revisa recomendação após papel disparar em 2023 e ação tomba; entenda

06 dez 2023, 12:33 - atualizado em 06 dez 2023, 12:33
brf brfs3
O banco recomenda que os investidores busquem melhor ponto de entrada na ação da BRF ou mais visibilidade no mercado de frango (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

O JP Morgan, maior banco dos Estados Unidos, revisou sua recomendação para a ação da BRF (BRFS3), que passou de compra para neutro, com preço-alvo de R$ 15,50 ao fim de 2024. 

De acordo com o banco, a ação foi rebaixada de compra para neutro devido à forte valorização do papel, de 78%, ao longo do ano, com a alta se aproximando dos níveis-alvo, com base em estimativas acima do consenso, e a instituição procurando melhor ponto de entrada.

O JP destaca, no entanto, que a recuperação da BRF está acontecendo em ritmo sólido, com a nova oferta subsequente deste ano ajudando a melhorar a estrutura de capital do frigorífico, assim como a redução do custo da dívida, enquanto o BRF Mais, programa de eficiência, coloca os KPIs (indicadores-chave de desempenho) da empresa de volta nos trilhos.

A dinâmica de mercado também é favorável à empresa, com os custos da alimentação nos níveis mais baixos em vários anos, a oferta de frango in natura atingindo o pico (os indicadores antecedentes mostram menor produção no Brasil e nos EUA em 2024) e os os preços dos alimentos processados ​​se mantendo bem, apesar da maior concorrência, levando margens no Brasil para um nível saudável de dois dígitos. 

Dito isso, o JP Morgan enxerga que a BRF já reflete maior parte deste sentimento positivo, com a ação sendo negociada a apenas 7,1% de rendimento FCF (Fluxo de Caixa Livre) em 2024.

Por volta de 12h12 desta quarta-feira (6), as ações caíam 3,72%, a R$ 13,97, sendo a maior queda na B3 para o horário.



O banco recomenda que os investidores busquem melhor ponto de entrada na ação ou mais visibilidade no mercado internacional de frango (de onde acreditam que poderia vir alguma vantagem), com 2024 sendo um ano de transição. 

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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