BRF (BRFS3) sobe com oferta de ações bilionária envolvendo Marfrig (MRFG3) e fundo saudita; confira visão de corretoras

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As ações da BRF (BRFS3) subiam cerca de 2,02%, a R$ 9,09 por ação, por volta de 11h08 desta terça-feira (4).

Ontem (3), o conselho de administração da empresa aprovou a realização de uma oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias de emissão da companhia, com esforços de colocação das ações no exterior.

O movimento faz parte da operação de aporte bilionário pela Salic, fundo saudita que controla 31% da Minerva (BEEF3), e pela Marfrig (MRFG3) na BRF, anunciado no fim de maio.

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O montante anunciado poderá ser acrescido em até 20% do total de ações inicialmente ofertado – ou seja, em até 100 milhões de ações, nas mesmas condições e preço das ações inicialmente ofertadas. As ações terão preço máximo de R$ 9.

Por volta do mesmo horário, os papéis da Marfrig avançavam 0,97%, a R$ 7,27.

Visão do Santander para BRF

O Santander espera uma economia de R$ 400-500 milhões com despesas financeiras, com a oferta permitindo que a empresa se concentre na recuperação das operações do que o gerenciamento.

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No entanto, por conta do riscos atuais relacionados à gripe aviária no Brasil, o banco não adota uma visão mais positiva para empresa, dado que os efeitos negativos de um surto mais amplo poderia ter sobre o setor, mesmo considerando uma perspectiva favorável de custos para o segundo semestre de 2023.

Com isso, o Santander segue neutro para a ação, com preço-alvo de R$ 8,91.

Visão da Ativa Investimentos para BRF

A Ativa Investimentos vê o aumento de capital como positivo, uma vez que a companhia se encontra muito endividada.

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Segundo a corretora, a chegada dos sauditas também é importante. Ela espera uma posição mais forte da BRF no maior mercado Halal.

Dessa forma, a Ativa recomenda compra, com preço-alvo de R$ 12,10 e potencial de alta de 35,8%.