BRF: “Não há pressão de caixa” para aumento de capital

A companhia de alimentos BRF (BRFS3) informou nesta segunda-feira (25) que “não há qualquer pressão de caixa que motive um aumento de capital”, de acordo com esclarecimento enviado à Comissão Valores Mobiliários (CVM) em resposta à notícia veiculada hoje pelo jornal Valor Econômico.
A reportagem destaca que a BRF vendeu em bloco cerca de 8 milhões de ações da Minerva (BEEF3) e obteve um pouco mais R$ 55 milhões. Dessa forma, a participação da BRF passou de 11,6% para 6,8%. A companhia já vinha se desfazendo dos papeis e na prática, vendeu 10,8 milhões de ações ao longo de junho.
De acordo com o jornal, o índice de endividamento da BRF é o assunto de maior preocupação no mercado atualmente, especialmente devido ao cenário operacional difícil, fazendo com que questionamentos sobre um potencial aumento de capital sejam levantados.
O jornalista Lauro Jardim chegou a noticiar que Pedro Parente, CEO e presidente do conselho da BRF, terá como uma das primeiras missões decidir se empresa fará um aumento de capital de R$ 4 bilhões.
Em resposta à CVM, a BRF citou a robusta liquidez financeira, com uma posição de caixa de cerca de R$ 7,3 bilhões, além de linha de crédito rotativo de US$ 1 bilhão, o que eleva sua liquidez a mais de R$ 10 bilhões. “Portanto, não há qualquer pressão de caixa que motive um aumento de capital”, esclareceu a empresa em comunicado.
Com informações da Investing.com.