IPO

BRK Ambiental pede registro de IPO e pode quebrar jejum de 4 anos

12 dez 2025, 12:48 - atualizado em 12 dez 2025, 12:48
Segundo apuração do Valor Econômico, a empresa pode levantar cerca de R$ 2,5 bilhões com a oferta (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A BRK Ambiental, empresa privada de saneamento, entrou com pedido na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para realizar uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), mostra fato relevante enviado ao mercado na noite da última quinta-feira (12).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Se levado adiante, será o primeiro IPO desde setembro de 2021, quando a Vittia (VITT3) chegou à bolsa.

De lá para cá, algumas empresas até sondaram a abertura de capital — como a própria BRK —, mas a taxa básica de juros nas alturas afastou qualquer possibilidade.

Segundo apuração do Valor Econômico, a empresa pode levantar cerca de R$ 2,5 bilhões com a oferta. No documento, a companhia diz que a oferta será primária e potencialmente secundária.

Quem é a BRK Ambiental?

A BRK foi criada em 2008 a partir do spin-off dos ativos do segmento ambiental da Organização Odebrecht. Atualmente, a companhia já possui toda a estrutura de uma empresa de capital aberto, com divulgação de resultados trimestrais e site de Relações com Investidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não é a primeira vez que a BRK entra com esse pedido. Em 2021, contratou bancos para IPO.

É controlada pela Brookfield, que detém 70% da companhia. Os outros 30% pertencem ao fundo de investimentos do FGTS.

Considerado um setor mais seguro e resiliente, a BRK presta serviços de água e esgoto e está presente em mais de 100 municípios, em estados como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Tocantins, Pernambuco, Sergipe, Maranhão e Pará.

É a segunda maior empresa privada de saneamento do Brasil. Ao fim de 2023, a BRK contava com aproximadamente 6.000 funcionários.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No terceiro trimestre, reportou prejuízo de R$ 35 milhões, “refletindo principalmente o aumento das despesas financeiras, em função da elevação nos indexadores da dívida, além de efeitos contábeis oriundos de instrumentos financeiros derivativos”.

Já a receita operacional líquida atingiu R$ 926 milhões, avanço de 6,7%, impulsionado pelo aumento da tarifa média, pela adição de novas economias e pelo maior volume faturado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar