BTG aumenta exposição à fundos de recebíveis em carteira de FIIs recomendada para novembro

O BTG Pactual alterou a carteira de recomendações de Fundos Imobiliários (FIIs) em novembro visando uma maior exposição e diversificação ao segmento de recebíveis imobiliários.
O momento é de buscar por ativos defensivos e de boa liquidez, diz o banco.
Para a instituição, a constante abertura da curva de juros futuros, em virtude da aceleração da inflação e da deterioração das expectativas fiscais, deve levar a uma continuidade do ciclo de alta da Selic e a um aumento na volatilidade dos mercados.
“Com isso, aumentamos nossa exposição à fundos de recebíveis, para 45,0% em 4 fundos (ante 42,5% em 3 fundos)”, dizem Daniel Marinelli, Danilo Barbosa e Matheus Oliveira, que assinam a carteira recomendada de novembro.
O BTG reduziu as posições nos fundos RBRP11 de 7,5% para 5,0%, RCRB11 de 10,0% para 9,0%, BTCR 15,0% para 12,5% e, simultaneamente, comprou quotas do fundo FEXC11 no peso de 2,5% e aumentou o peso no fundo KNCR11 de 15,0% para 17,5%.
A carteira do banco para novembro é composta por treze ativos, divididos entre recebíveis (45,0%), galpões logísticos (25,0%), lajes corporativas (19,0%), híbridos (6,0%) e shoppings (5,0%).
Em conjunto, os ativos apresentam o dividend yield anualizado de 8,3% e o dividend yield para os próximos 12 meses de 8,5%, enquanto as cotas dos fundos sugeridos negociam, na média, com desconto de 14% em relação aos seus valores patrimoniais, diz o BTG.
Em termos de liquidez, a carteira possui o volume médio diário de negociação de R$ 3,5 milhões.
“Apesar do momento desafiador, acreditamos que as quedas ocorridas ao longo deste ano abriram diversas oportunidades tanto para o investidor que busca o ganho de capital quanto a renda”, dizem os analistas.
Para o BTG, uma carteira diversificada (diferentes gestores e segmentos), com ativos de tijolo de alta qualidade e bem localizados (como os sugeridos), é a melhor forma de estar exposto ao mercado imobiliário de forma resiliente em períodos de maior volatilidade e de se beneficiar em momentos de retomada.
Veja a carteira de FIIs do BTG para novembro:
| Fundo | Peso | Gestora | Segmento | 
|---|---|---|---|
| RBRR11 | 12,50% | RBR Asset | Recebíveis | 
| BTCR11 | 12,50% | BTG Pactual | Recebíveis | 
| KNCR11 | 17,50% | Kinea | Recebíveis | 
| FEXC11 | 2,50% | BTG Pactual | Recebíveis | 
| XPLG11 | 5,00% | XP Asset | Galpões Logísticos | 
| VILG11 | 7,50% | Vinci | Galpões Logísticos | 
| HSLG11 | 7,50% | HSI | Galpões Logísticos | 
| BRCO11 | 5,00% | Bresco | Galpões Logísticos | 
| RBRP11 | 6,00% | RBR Asset | Híbrido | 
| BRCR11 | 5,00% | BTG Pactual | Lajes Corporativas | 
| RCRB11 | 9,00% | Rio Bravo | Lajes Corporativas | 
| HGRE11 | 5,00% | CSHG | Lajes Corporativas | 
| VISC11 | 5,00% | Vinci | Shopping Centers | 
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