BTG (BPAC11) nega que estaria em negociação para entrar no capital da Raízen (RAIZ4)
O BTG Pactual (BPAC11) negou nesta terça-feira (25) notícia da mídia de que estaria envolvido em negociações para ingressar no capital da Raízen (RAIZ4) mediante uma injeção bilionária de recursos.
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Em resposta a pedido de esclarecimentos feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícia que teria sido publicada no jornal Correio do Estado MS que afirma que o BTG “já teria manifestado interesse em participar da reestruturação do capital da empresa (Raízen), que envolveria uma injeção de recursos de até R$ 10 bilhões”, o BTG afirmou que “não está envolvido em qualquer negociação relacionada à transação mencionada”.
Em setembro, o BTG Pactual foi um dos investidores-âncora em oferta pública de ações da Cosan (CSAN3), que é sócia da Shell na Raízen.
Prejuízos
Há duas semanas, a Raízen anunciou que teve um prejuízo de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/2026 (2T26), contra um prejuízo de R$ 158 milhões no mesmo trimestre da safra passada.
O Ebitda teve uma queda de 39,7% na comparação com o 2T25, ficando em R$ 2,787 bilhões. A receita líquida recuou 17,8%, totalizando R$ 59 bilhões.
A relação dívida líquida/Evitda ajustado nos seis meses da safra 25/26 ficou em 5,1x, contra 2,6x da safra passada.
A Cosan teve seu balanço do 3T25 afetado pelo desempenho negativo da Raízen e está em busca de uma solução para a estrutura de capital da empresa que atua no setor de distribuição de combustíveis e produção de açúcar e etanol.
“Nós entendemos a urgência de encontrar soluções necessárias para a estrutura de capital da Raízen”, afirmou o CEO da Cosan, Marcelo Martins, durante teleconferência de resultados.
“As nossas conversas com a Shell têm evoluído bastante. Em determinados aspectos do que a gente imagina que sejam as soluções adequadas, evoluímos muito. Hoje nós temos um direcionamento mais claro do que tínhamos semanas atrás”.