Comprar ou vender?

BTG eleva estimativas da XP Inc. após resultados além do esperado no 1T23; hora de comprar?

23 maio 2023, 13:48 - atualizado em 23 maio 2023, 13:48
XP Inc.
XP Inc. reportou os resultados do 1T23 em 15 de maio (Imagem: Divulgação/ Nasdaq)

O BTG Pactual aumentou as estimativas para a XP Inc. (XPBR31), após os resultados reportados pela companhia no primeiro trimestre de 2023. Com isso, a previsão de lucro por ação aumentou em 10% para o período entre 2023 e 2025.

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O preço-alvo também foi elevado, de R$ 85 para R$ 106 até o primeiro semestre de 2024. No entanto, a recomendação do BTG para a XP segue neutra, mesmo em momento favorável à companhia.

O banco pontua que os resultados apresentados pela plataforma de investimentos vieram acima do esperado, impulsionados por esforços significativos de corte de custos.

Segundo o BTG, considerando-se o limite inferior do guidance (ou seja, R$ 3,8 bilhões), a XP estaria negociando em torno de 12,5x preço/lucro de 2023 e 2,7x preço/valor patrimonial mais recente.

Na avaliação do banco,  os valores são “barato” em comparação aos níveis históricos, porém um “pouco exigente” se assumir que o crescimento dos lucros retornará a níveis mais normalizados a partir de 2024. “Como o momento da ação está melhor agora, com números mais fortes colocando-a de volta no jogo como uma das principais beneficiárias de um ciclo de flexibilização monetária, mantém-se a classificação neutra“, explica.

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XP Inc. no 1T23

XP Inc. apresentou os números do primeiro trimestre de 2023 em 15 de maio. Em termos gerais, o lucro líquido da companhia foi de R$ 796 milhões, uma queda de 7% em relação ao primeiro trimestre de 2022. A margem líquida reportada foi de 25,4%, inferior aos 27,4%.

Do lado da receita, a companhia entregou um número total estável no trimestre e avanço de 2% na base anual. O varejo, que responde por 77% da receita total, cresceu 11% em relação aos três primeiros meses de 2022; na base trimestral, o avanço foi de 1%.

A Ajax destaca uma dinâmica do tipo ‘cobertor curto’ dentro das linhas de receita da empresa. De um lado, os juros mais altos favoreceram a recuperação da renda fixa e de fundos. De outro, levaram a uma queda de 3% da renda variável na base anual.

Já as Receitas Institucionais tiveram uma forte queda de 39%, pressionada por uma menor atividade de trading. A atividade reduzida do mercado de capitais no trimestre, acentuada pelo pedido de recuperação judicial da Americanas, também foi um revés.

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* Com Jorge Fofano

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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