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BTG espera resultados positivos no setor de proteína animal; JBS segue Top Pick

31 jan 2019, 13:39 - atualizado em 31 jan 2019, 13:39

Por Investing.com – A temporada de balanços do quarto trimestre de 2018 deve trazer números positivos para o setor de proteína animal. Essa é a avaliação do BTG Pactual (BPAC11), em relatório enviado a clientes na tarde desta quinta-feira. A JBS (JBSS3) segue sendo a preferida no segmento.

As ações da JBS avançam 2,22% a R$15,64, com Marfrig (MRFG3) somando 0,16% a R$ 6,26 e BRF (BRFS3) 2,07% a R$ 24,17.

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Para os analistas, os resultados devem ressaltar a tendência de margem positiva iniciada no último trimestre para as proteínas, impulsionada pela melhoria dos ciclos de commodities, forte demanda e um real ainda relativamente fraco.

Além de considerar a JBS como Top Pick, o BTG vê Marfrig também proporcionando margens decentes e sólida geração de caixa, acelerando assim o tão necessário processo de desalavancagem do setor.

Para JBS, que divulga os números no dia 28 de março, o BTG espera mais um trimestre de resultados sólidos, com receita líquida de R $ 49,8 bilhões (+ 16% a/a) e EBITDA de R$ 3,9 bilhões (+ 22% a/a), principalmente devido ao bom momento em suas operações com gado.

A equipe está esperando margens EBITDA para os segmentos de carne bovina dos EUA e do Brasil de 8% e 9%, respectivamente. A Pilgrim’s deve novamente ter o pior desempenho entre as divisões de negócios da JBS, devido ao ambiente desafiador de aves nos EUA, enquanto a US Pork e a Seara devem divulgar números sólidos.

O banco entende que, no total, a JBS continua sendo a nossa escolha principal no setor, devido às melhorias na governança corporativa, ao bom momento de lucros e à forte geração de caixa, o que deve levar a uma maior desalavancagem e melhores retornos para os acionistas.

No caso da BRF, a equipe do banco vê entregando margens melhores, principalmente com a sazonalidade favorável, embora a falta de clareza sobre a sustentabilidade da margem deixe a equipe um pouco preocupada.

Já a M. Dias Braco, por outro lado, deve ter mais um trimestre de contração de margem sequencial (mesmo com ajuste sazonal), embora possa estar chegando perto do fundo.

investing@moneytimes.com.br