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BTG investe em duas novas ações na carteira de small caps para julho

02 jul 2020, 9:55 - atualizado em 02 jul 2020, 9:55
JSL JSLG3
No caso da JSL, a visão positiva é sustentada por fortes perspectivas de crescimento, desalavancagem, alto mix de diversificação de receita, segmento e clientes e aumento da lucratividade (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O BTG Pactual (BPAC11) optou por incluir duas novas ações na carteira recomendada de small caps para julho. Ecorodovias (ECOR3) e JSL (JSLG3) entraram no portfólio, substituindo BR Properties (BRPR3) e Unidas (LCAM3).

A equipe de análise do banco acredita que a Ecorodovias pode se beneficiar dos investimentos em infraestrutura promovidos pelo governo, bem como de um ambiente menos competitivo e de um ritmo acelerado das discussões sobre os reequilíbrios do contratos junto ao estado de São Paulo.

No caso da JSL, a visão positiva é sustentada por fortes perspectivas de crescimento, desalavancagem, alto mix de diversificação de receita, segmento e clientes e aumento da lucratividade.

“A JSL tornou-se uma grande fornecedora de contratos de gerenciamento de frota de longo prazo, nos quais os volumes devem ser menos voláteis do que em segmentos como logística de ativos pesados (apenas 36% da divisão de logística) e produtos de aluguel de carros de curto prazo (RAC representa 65% da frota total da Movida)”, afirmou o BTG.

Os papéis da Direcional (DIRR3), Oi (OIBR3) e SLC Agrícola (SLCE3) foram mantidos.

Empresa Ticker Peso Preço-alvo (R$)
Direcional DIRR3 20% 15
Oi OIBR3 20% 2
SLC Agrícola SLCE3 20% 29
Ecorodovias ECOR3 20% 13
JSL JSLG3 20% 30

A carteira registrou valorização de 27,4% em junho, superando o Índice Small Cap (SMLL), que avançou 14,4%. O Ibovespa encerrou com alta de 8,8%, seguindo a trajetória positiva pelo terceiro mês consecutivo.

O BTG vê um potencial de valorização limitado para o índice.

“Melhoramos nossas previsões de queda do PIB em 2020 à medida que os dados de maio e junho apontam para uma recuperação mais rápida do que o esperado – agora modelamos uma queda do PIB de 6% em 2020 contra 7% antes –, mas continuamos a esperar uma recuperação um tanto modesta em 2021 (3%), deixando o PIB esperado para 2021 ainda abaixo dos níveis de 2019”, disse o banco.

Segundo os analistas, ainda existem riscos relevantes, principalmente em relação aos casos de covid-19 no Brasil, que não estão sob controle. Por outro lado, o ambiente político está um pouco mais favorável.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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