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BTG lamenta, se declara fã, mas corta preço-alvo da XP Inc.

08 abr 2020, 14:14 - atualizado em 08 abr 2020, 15:18
Sede da XP Investimentos
Não deu: apesar do bom histórico, XP Inc. é outra vítima do coronavírus no mercado (Imagem: XP Investimentos/Divulgação/Facebook)

O BTG Pactual (BPAC11) lamentou, declarou -se fã da XP Inc. (XP), mas acabou cortando o preço-alvo dos papéis de US$ 37 para US$ 24, com recomendação neutra. O valor corresponde a uma alta potencial de 17,6% sobre a cotação do papel usada como referência pelo BTG (US$ 20,40).

O motivo da revisão, como era de se esperar, é o impacto estimado pelo banco que o coronavírus terá sobre a economia e, por tabela, sobre as empresas do mercado financeiro.

Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que assinam o relatório, enfatizam o bom desempenho da gestora no quarto trimestre de 2019 e neste início de ano, mas assinalam que o tombo no mercado de ações piora o cenário para os próximos meses.

O maior impacto será sentido, segundo os analistas, no segundo e terceiro trimestres. A estimativa de receitas geradas por clientes institucionais, taxas de emissão de ações e cursos foi cortada em 35% neste ano, e mais 23% em 2021.

Queda no portfólio

Outro item revisado foi o total de ativos sob gestão (assets under custody – AuC, na sigla em inglês). A projeção baixou 29% em 2020, e 24% em 2021. Com isso, o BTG cortou o lucro por ação projetado para 2020 em 19%, e em mais 24% para 2021.

“Devido à menor estimativa de LPA e um real muito mais fraco que o dólar (as ações são negociadas em dólar, mas os resultados da XP são em reais), nosso preço-alvo para 2020 caiu”, afirma o BTG Pactual.

“Continuamos grandes fãs da história [da XP Inc.], mas, por enquanto, permanecemos com recomendação neutra”, acrescentam os analistas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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