Comprar ou vender?

BTG Pactual corta preços-alvos de bancos brasileiros em até 42%

14 abr 2020, 13:02 - atualizado em 14 abr 2020, 13:02
Itaú ITUB4
Solidez: para BTG, grandes bancos, como o Itaú, são vão aguentar o coronavírus (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O BTG Pactual (BPAC11) promoveu uma revisão geral dos preços-alvos dos bancos brasileiros, a fim de adequá-los à nova realidade criada pela pandemia de coronavírus.

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Os cortes variam de 26% a 42% da projeção inicial. Apesar disso, os analistas do BTG ainda enxergam “um potencial decente de valorização”.

Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que assinam o relatório, reviram diversos dados para montar o novo cenário. O crescimento esperado para a carteira de crédito, por exemplo, baixou de 10% para 6% neste ano.

E, embora, nos próximos meses, as grandes empresas seja o foco da concessão de crédito dos bancos – o que, em tese, reduziria o risco de inadimplência -, o BTG elevou as provisões para devedores duvidosos em 32% neste ano, e mais 17% em 2021.

Recomendações

Dos sete bancos cobertos pelo BTG, quatro receberam recomendação de compra dos papéis: Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco ABC (ABCB4) e Banco Inter (BIDI11). Os demais receberam recomendação neutra: Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e Banrisul (BRSR6).

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preços-alvos de bancos pelo BTG

Os analistas reconhecem que os grandes bancos brasileiros têm falhas, como a lentidão em responder a mudanças, aplicativos que não estão “entre os melhores” e taxas de crédito e tarifas “discutivelmente altas”.

“Mas eles são sólidos como rochas”, afirmam. “Eles são, realmente, universais e bem diversificados”. Segundo o BTG, “a liquidez é outra força, com mais de 90% dos recursos oriundos de investidores locais (em reais)”.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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