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BTG Pactual: funcionários lucrarão mais que acionistas, e o UBS diz se isso é bom

17 fev 2020, 13:08 - atualizado em 17 fev 2020, 13:15
BTG Pactual
Agrado: bônus e salários crescerão mais que o retorno ao acionista, diz UBS (Imagem: Money Times)

O UBS aproveitou a divulgação dos números do BTG Pactual (BPAC11), referentes ao quarto trimestre de 2019, para dizer o que espera do banco neste ano. A sensação geral é que os funcionários lucrarão mais, proporcionalmente, do que quem investir nas ações.

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O motivo é a conjugação de dois fatores. O primeiro é que o UBS projeta uma alta de 11% nas receitas totais. É mais do que os 9,9% registrados de 2018 para 2019, mas o problema é que parte disso será consumida pelo segundo fator: um aumento de 30% nas despesas com salários e bônus.

É menos que os 38% que esse item cresceu no ano passado.

Retorno menor

BTG Pactual Digital
Ativo precioso: BTG Digital contribui para o valor do BTG Pactual (Imagem: Facebook oficial)

Mas, já é o suficiente, segundo o UBS, para reduzir ligeiramente a taxa de retorno aos acionistas, medida pelo ROAE (retorno médio sobre o patrimônio líquido). Em 2019, segundo o próprio BTG Pactual, esse indicador ficou em 19,1%. Para este ano, o UBS calcula 18,3%.

De qualquer maneira, os analistas que assinam o relatório do UBS, Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Philip Finch, ressaltam que não vai deixar de gostar do BTG Pactual, por causa disso.

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O banco continua como um dos “nomes favoritos na América Latina”, pelo forte lucro por ação, elevada correlação com o crescimento da economia brasileira, e o avanço do BTG Digital.

Assim, o UBS mantém a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 82. O valor é um pouco superior aos R$ 81,45 com que as ações fecharam na quinta-feira (13) – a base de comparação do UBS.

Veja a íntegra dos resultados divulgados pelo BTG na semana passada.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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