Economia

BTG vê cenário benigno para inflação em 2026 – mas cita condições para isso

28 set 2025, 17:17 - atualizado em 28 set 2025, 17:17
inflação IPCA
(Imagem: Phaelnogueira/Getty Images)

O BTG Pactual avalia que o cenário “relativamente benigno” para a inflação — que pressupõe acomodação adicional dos serviços em 2026 — é compatível com um pouso suave da atividade econômica, desde que os riscos fiscais se mantenham administráveis e o câmbio siga relativamente estável.

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O banco manteve suas estimativas em 4,8% para 2025 e reduziu de 4,3% para 4,2% a de 2026, beneficiada por ajustes em preços administrados, como a redução do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) no Paraná.

O banco destacou que a dinâmica inflacionária piorou em agosto, com leituras da prévia (-0,14%) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cheio (-0,11%).

Apesar de o alívio ter se mantido nos itens comercializáveis, como bens industriais e alimentação no domicílio, a inflação de serviços voltou a acelerar, interrompendo a trajetória favorável observada nos meses anteriores, diz o analista Bruno Balassiano.

Já em relação as expectativas de inflação, o BTG destaca que seguiram em queda, mesmo com a piora de curto prazo.

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De acordo com o último Boletim Focus, as projeções para o IPCA são de 4,83% para 2025 e de 4,29% para 2026.

O banco, no entanto, alerta para fatores de risco que podem pressionar os preços no horizonte à frente, como o aumento da probabilidade de La Niña no quarto trimestre deste ano, que pode afetar safras agrícolas e reservatórios de energia, elevando custos de alimentos e tarifas elétricas.

“Nos próximos meses, será importante monitorar sinais de arrefecimento da dinâmica do mercado de trabalho, se a desaceleração em curso da atividade vai prosseguir e se a desaceleração da inflação de serviços observada no primeiro semestre de 2025 vai persistir”, reforça o relatório.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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