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BTG Pactual: Vivo é a ação mais resistente, entre as operadoras de telecom

07 abr 2020, 15:12 - atualizado em 07 abr 2020, 15:12
Vivo
Melhor opção: para o BTG, Vivo é a operadora mais resistente (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

O BTG Pactual (BPAC11) realizou um encontro com a diretoria da Vivo (VIVT4) e saiu bem impressionado. Para o banco, o setor de telecomunicações, em geral, tende a ser menos afetado pela pandemia de coronavírus, dado seu modelo de negócios.

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Mas, se for para escolher uma empresa de telecom, o banco destaca que a Vivo é “uma ação especialmente interessante para se ter em tempos de incerteza”. Entre os argumentos, estão seu “bom e consistente” fluxo de caixa, e o bom histórico de distribuição de dividendos.

Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório, acrescentam que a companhia reiterou sua disposição de participar de uma eventual oferta pela área de telefonia móvel da Oi (OIBR3), em conjunto com a TIM (TIMP3). A Vivo afirmou, ainda, que a crise de saúde não deve prejudicar o andamento das negociações.

Pontos fracos

Embora resiliente, a companhia não é totalmente imune ao coronavírus. A dupla espera uma queda das receitas geradas pelos clientes pré-pagos, já que muitos só recarregam seus aparelhos em lojas físicas, como casas lotéricas, bancas e supermercados. Com a quarentena, a Vivo já detectou uma redução das recargas.

Outra área que deve ser afetada é a corporativa (B2B). O BTG lembra que cerca de 25% da receita da Vivo vem desse segmento, que conta com uma grande base de pequenas e médias empresas – as que serão mais prejudicadas pela pandemia.

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Ainda assim, mesmo que as receitas sejam impactadas, o banco acredita que as outras linhas do balanço serão preservadas, devido à otimização dos custos. Com isso, o ebitda não deve recuar com a mesma intensidade.

A recomendação do BTG é de compra do papel, com preço-alvo de R$ 64, o que representa uma alta potencial de 23% sobre o valor de referência do banco.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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