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Burger King e McDonald’s mexem em cardápios para conter inflação

03 mar 2022, 12:34 - atualizado em 03 mar 2022, 12:34
Logotipo do Burger King
(Burger King é uma das redes que tem aplicado estratégias para contornar a inflação. Imagem: Money Times/ Márcio Juliboni)

Os consumidores estão sentindo no bolso o aumento dos preços do fast-food, que diante da inflação tem o desafio de não perder clientes e lidar com os impactos, o que tem sido realizado de diferentes formas pelas grandes redes. 

A inflação faz com que o preço que chega ao consumidor final seja ajustado, devido ao aumento de custos com insumos, ingredientes e até mesmo embalagens. 

Porém, nos Estados Unidos, a maior franquia do Burger King (BKBR3) adotou uma estratégia para contornar o aumento de preços, optando pela redução das porções servidas. Exemplo disso são os BK Chicken, que passaram de 10 para 8 unidades. A ação foi reflexo da inflação dos EUA subir 7,5% em janeiro. 

No Brasil, o cenário da inflação também está levando os fast-food a adotarem estratégias para passar pela situação, seguindo o caminho de aumento dos preços. Exemplo disso foi a elevação de R$ 9,90 para R$ 10,90 nos itens da ação “BK Todo dia”, que hoje está a R$ 13,90, com alta de 40%.

O Money Times entrou em contato com o BK sobre planos para uma estratégia diferente, como a aplicada nos EUA, com redução das porções no intuito de manter os preços, porém, não foi obtido retorno. 

O McDonald’s (MCDC34) também tem implementado ações nesse sentido, com um modelo dinâmico para precificação. 

Em novembro de 2021, Mariano Tannenbaum, diretor financeiro da Arcos Dourados disse a analistas do Valor, que está em “negociações de custos com nossos principais fornecedores. Estamos fazendo um pouco de tudo”. Assim, os valores passam por ajuste automático de acordo com sistemas de monitoramento que acompanham a concorrência e também variação de custos.

A inflação e as ações estratégicas de grandes redes têm impacto direto no consumidor, seja na diminuição das porções ou no aumento dos preços. Dessa forma, são também indicativos de mudanças que tendem a impactar outras redes de fast-food.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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