Varejo

C&A (CEAB3) tem lucro líquido de R$ 69,5 milhões no 3T25, alta de 62,2% no ano

04 nov 2025, 19:22 - atualizado em 04 nov 2025, 19:22
lojas renner c&a
(Imagem: iStock/BalkansCat/tupungato/Montagem Canva)

A C&A (CEAB3) lucrou R$ 69,5 milhões de forma líquida no terceiro trimestre de 2025 (3T25), uma alta de 62,2% no ano. 

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O avanço do lucro líquido, em pequena parte, acompanhou a receita líquida, que saltou 2,3% na mesma base. A maior ajuda, porém, veio de uma melhora do capital de giro da varejista.

No que tange a receita, a companhia destacou que o faturamento de vestuário cresceu 8,9% na comparação com o terceiro trimestre de 2024, para R$ 2,7 bilhões. Do outro lado, porém, o faturamento com eletrônicos e beleza caiu 26,1%, para R$ 120,3 milhões. 

“As coleções de Ano Todo, caracterizadas por produtos não sazonais , mantiveram performance consistente, com destaque para lingerie, ace e jeans”, diz a C&A no documento publicado na noite desta terça-feira (4). “Nosso planejamento comercial desenhado para esse período de 2025 permitiu que a transição entre coleções ocorresse de forma gradual e controlada”.

Já quanto ao braço de eletrônicos e beleza, a C&A explica que concluiu em setembro sua saída do setor de telefonia celular, em um processo de desmobilização que, segundo a varejista, foi “bem sucedido”. 

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A companhia, no fim do segundo trimestre, também encerrou a sua parceria com o Bradescard. Com a saída dos resultados da joint venture, a menor receita com parcelado com juros do C&A Pay pesou no desempenho. Considerando apenas a operação própria, a receita recuou 30,4% em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 79,6 milhões.

A C&A fechou o trimestre com uma carteira ativa de 720 dias de R$ 1,03 bilhão, com queda de 0,4% no ano, e uma de 360 dias de R$ 855,7 milhões, recuo de 3,5%. 

Voltando ao operacional, a empresa registrou despesas operacionais de R$ 656,8 milhões, alta de 2,6% no ano. “Seguimos investindo nas alavancas do Energia C&A com o objetivo de reforçar a estratégia de crescimento mantendo o controle das despesas”, afirma o documento.

O Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 208,8 milhões, alta de 4,4% no ano e com expansão de 0,2 ponto percentual da margem — que foi para 11,3%. 

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A C&A teve um resultado financeiro líquido negativo em R$ 72,5 milhões, menor do que os R$ 92,1 milhões de um ano antes. A varejista reduziu seu endividamento bruto em 37,2%, para R$ 1,2 bilhão, e o líquido em 89,6%, para R$ 91,5 milhões. 

A companhia teve uma melhora de nove dias do seu ciclo de caixa e geração R$ 377,4 milhões em caixa operacional no 3T25, alta de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a C&A, o resultado foi impulsionado por melhor gestão de estoques e maior giro de produtos de vestuário.

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Jornalista formado pela Unesp, tem passagens pelo InfoMoney, CNN Brasil e Veja.
vitor.azevedo@moneytimes.com.br
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