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Cadastro Positivo passa a valer para cidadãos e empresas

10 jul 2019, 17:08 - atualizado em 10 jul 2019, 17:08
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Pela lei, sancionada em 8 de abril, quem estiver com as contas em dia terá mais facilidade em entrar com pedidos de financiamento e, consequentemente, reduzir os juros (Imagem: Reprodução/Governo Federal)

O Cadastro Positivo para cidadãos e empresas, recurso que reúne todas as movimentações realizadas entre os participantes nos últimos 13 meses, passou a valer ontem (9). Pela lei, sancionada em 8 de abril, quem estiver com as contas em dia terá mais facilidade em entrar com pedidos de financiamento e, consequentemente, reduzir os juros.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os negócios de pequeno porte serão os principais beneficiados, já que representam 98,5% das empresas do país.

“Ao lado da Empresa Simples de Crédito, que já é realidade no país, o Cadastro Positivo vai reforçar a democratização do acesso ao crédito, com juros mais baixos, fortalecendo a micro e pequena empresa para que ela possa gerar ainda mais emprego e renda para o brasileiro”, comenta Carlos Melles, presidente do Sebrae. “Trata-se de mais uma importante sinalização deste governo em prol da recuperação da economia do país”.

Pelo Cadastro Positivo, o cidadão ou a empresa entrará no sistema de pontuação, onde ficará registrado todo o seu histórico de crédito. Apresentando um histórico limpo, é possível adquirir taxas de juros mais baixas.

Para Fabian Valverde, sócio e cofundador da Paketá Crédito, o Cadastro Positivo deve trazer maior consciência à população sobre suas atividades financeiras.

Valverde ainda complementa: “A nova lei estimulará a competição entre instituições financeiras e varejo, que poderão usar os dados exclusivamente para auxiliar a análise de crédito de forma mais justa e individualizada”.

O sistema existe desde 2011 e o serviço é realizado por empresas especializadas (bureaus de crédito) que avaliam o risco de crédito de pessoas físicas e jurídicas.

A expectativa do governo é de que pelo menos 130 milhões de pessoas entrem no cadastro.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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