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Azul (AZUL54): Cade aprova aquisição de fatia da companhia pela United Airlines

31 dez 2025, 9:40 - atualizado em 31 dez 2025, 9:35
Azul
(Imagem: Wikiamedia)

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, ato de concentração entre as empresas aéreas United Airlines Inc. e Azul (AZUL54), conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (31).

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De acordo com o parecer sobre o negócio divulgado pelo Cade, a operação consiste na aquisição, pela United Airlines, de uma participação minoritária do capital social da Azul.

“A aquisição faz parte da reestruturação societária da Azul nos Estados Unidos da América, sob o denominado Chapter 11, iniciado voluntariamente pela Azul em maio de 2025. A reestruturação objetiva reduzir a dívida financiada da empresa e assegurar recursos de liquidez imediata, prevendo ainda a emissão de novas ações”, cita o documento.

Na transação, a United Airlines se comprometeu a adquirir aproximadamente US$ 100 milhões em ações ordinárias da Azul, o que representará um acréscimo nos direitos econômicos de 2,02% para aproximadamente 8%.

Ainda segundo as empresas, conforme consta do parecer, o mecanismo para o aumento de capital da United Airlines na Azul “envolve duas emissões coordenadas: a oferta pública no valor de US$ 650 milhões, aprovada judicialmente; e um aumento de capital direcionado a parceiros estratégicos, como a United Airlines”.

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Reestruturação da Azul 

No início de dezembro, a aérea recebeu a aprovação da Justiça dos Estados Unidos para o plano de recuperação judicial, que prevê justamente a conversão de grande parte da dívida pré-existente em ações e permite que a captação de recursos com a venda de novos papéis.

Alguns dias depois, o conselho de administração da Azul convocou uma assembleia geral extraordinária e uma assembleia especial em 12 de janeiro de 2026 para deliberar sobre o fim de suas ações preferenciais e transformar todo o capital da companhia em ações ordinárias, movimento que também faz parte do plano de recuperação judicial.

A proposta da companhia prevê que cada ação preferencial (AZUL4) seja convertida em 75 ações ordinárias (AZUL3). Segundo o comunicado ao mercado, a proporção foi estabelecida pela administração com base na relação econômica existente entre as ações preferenciais e as ações ordinárias.

Vale lembrar que a principal diferença entre os dois tipos é que a preferencial concede direito de preferência no recebimento de dividendos, enquanto a ordinária dá direito a voto em assembleias. Com a proposta, a Azul visa ter seu capital completamente composto por ações ordinárias.

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Para que se concretize, a proposta precisa da aprovação de dois grupos, que deverão se posicionar nas assembleias marcadas para o mesmo dia. Aqueles que detêm ações preferenciais devem aprovar a conversão, enquanto os acionistas ordinários precisam confirmar a decisão.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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