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Cade aprova compra da Santa Amália pela Camil

27 set 2021, 18:48 - atualizado em 27 set 2021, 18:49
Camil
O valor da transação foi de R$ 260 milhões (Imagem: Facebook/Camil)

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a compra da Santa Amália pela Camil (CAML3), informa documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (27).

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Ainda de acordo com o comunicado, a conclusão da operação está sujeita ao trânsito em julgado. O valor da transação foi de R$ 260 milhões, marcando a entrada da Camil no segmento de massas.

Além disso, a companhia assumirá o endividamento da Santa Amália da ordem de 150 milhões de reais.

“A complementariedade geográfica, com liderança em região com potencial de crescimento para as categorias atuais da Camil e seu posicionamento com potencial de crescimento nacional, reforça a estratégia da companhia de aquisições”, disse a compradora.

A Camil ainda afirmou que a Santa Amália possui liderança no Estado de Minas Gerais (MG), com marcas de destaque na categoria de massas e um portfólio completo de marcas premium.

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Rival da M. Dias Branco?

A Camil é conhecida no setor de alimentos por produzir arroz e feijão, os queridinhos dos brasileiros. E ao comprar a a companhia de massas Santa Amália por R$ 260 milhões, um novo leque de oportunidades se abre diante da companhia.

O impacto à Camil, ao assinar contrato pela Santa Amália, é positivo também às ações da empresa, considera o analista Luis Sales, da Guide Investimentos.

“A aquisição aumenta a diversificação do portfólio de produtos alimentícios da Camil, apesar do elevado preço atual que o trigo é cotado”, comenta o especialista, em relatório ao qual o Agro Times teve acesso.

O analista também enxerga espaço para que possíveis sinergias devam ser geradas com a compra no médio e longo prazo, com destaque para diluição de custos operacionais à Camil.

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.