Café arábica avança na ICE com valorização do real; açúcar também sobe

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Os contratos futuros do café arábica negociados na ICE avançaram nesta quinta-feira, impulsionados em parte pela valorização do real no Brasil, enquanto os preços do açúcar também subiram.

Café

O contrato maio do café arábica fechou em alta de 1,5 centavo de dólar, ou 1,1%, a 1,3235 dólar por libra-peso.

O real recuperou algum terreno após atingir recentemente uma mínima de 10 meses frente ao dólar, em meio a expectativas de um possível aumento na taxa básica de juros do Brasil na semana que vem.

O real mais valorizado reduz o valor de commodities precificadas em dólar nos termos da moeda local, podendo limitar as vendas por produtores.

A consultoria Safras & Mercado disse nesta quinta-feira que os cafeicultores brasileiros comercializaram 87% da safra 2020/21, mas agora interromperam as vendas.

O café robusta para maio avançou 9 dólares, ou 0,6%, para 1.419 dólares a tonelada.

Os preços do café no Vietnã subiram, apoiados por uma recuperação nas cotações da commodity em Londres, enquanto os prêmios na Indonésia aumentaram antes da principal colheita local, que pode ter início em maio, disseram operadores.

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Açúcar

O contrato maio do açúcar bruto fechou em alta de 0,40 centavo de dólar, ou 2,4%, a 16,36 centavos de dólar por libra-peso.

Operadores disseram que o mercado recebeu suporte dos ganhos no petróleo e nos mercados acionários globais, diante de uma melhora nas perspectivas para a economia global.

“O cenário macro está mais positivo do que recentemente, com a maior parte das commodities operando em alta enquanto o índice do dólar recua”, disse um corretor.

A Czarnikow afirmou que a Índia provavelmente não cumprirá sua meta de exportar 6 milhões de toneladas na temporada 2020/21, especialmente por causa de uma escassez de contêineres.

O açúcar branco para maio avançou 10,50 dólares, ou 2,2%, para 463,80 dólares a tonelada.