Café arábica recua de máximas recentes na ICE

Siga o MT no Youtube

Os contratos futuros do café arábica negociados na ICE fecharam em queda pela quarta sessão consecutiva nesta quarta-feira, diante da desvalorização do real no Brasil e com o mercado se consolidando após a máxima de um ano registrada na semana passada.

Café

O contrato maio do café arábica fechou em queda de 1,05 centavo de dólar, ou 0,8%, a 1,328 dólar por libra-peso, depois de também recuar nas três sessões anteriores.

O arábica atingiu uma máxima de um ano na semana passada, apoiado pela perspectiva de uma safra menor no Brasil neste ano. No entanto, uma forte desvalorização do real está desencadeando fortes vendas por produtores.

“Estou surpreso que os preços do café ainda estejam se mantendo nos valores atuais, considerando os altos preços que estamos vendo no Brasil nos termos da moeda local”, disse um operador baseado nos Estados Unidos.

Processadores de café nos EUA têm reportado significativos aumentos de custos, principalmente relacionados a transportes.

As exportações globais de café recuaram 3,4% em janeiro de 2021 ante igual período do ano anterior, disse a Organização Internacional do Café (OIC).

O café robusta para maio recuou 24 dólares, ou 1,7%, para 1.426 dólares a tonelada.

Leia também

Bancos

Banco ABC (ABCB4) projeta 2026 complexo para o agronegócio: ‘Há uma crise, mas já passamos por várias’

Empresas

3tentos (TTEN3): O ‘novo Mato Grosso’ e o plano ‘pé no barro’ para fazer a receita líquida atingir R$ 50 bilhões até 2032

Agronegócio

Do Sul ao Centro-Oeste: O presente e o amanhã da agricultura, segundo o produtor rural

Açúcar

O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 1,8%, a 16,14 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar branco para maio recuou 1,6%, para 458,00 dólares a tonelada.

A produção das usinas de açúcar indianas avançou para 23,38 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses da temporada 2020/21, alta de um quinto na comparação anual, embora algumas unidades tenham interrompido operações antes do cronograma normal, segundo um órgão comercial.