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Café arábica toca maior nível em 1 ano na ICE; açúcar recua de máxima de 4 anos

23 fev 2021, 18:35 - atualizado em 23 fev 2021, 18:35
São João da Boa Vista, café
O café robusta para maio avançou 44 dólares, ou 3,1%, para 1.460 dólares a tonelada (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os contratos futuros do café arábica negociados na ICE mantiveram sua série de ganhos nesta terça-feira, avançando pela sexta sessão consecutiva e atingindo o maior nível em mais de um ano.

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Os futuros dos açúcares branco e bruto terminaram o dia em queda, mas chegaram a tocar máximas de quase quatro anos no início da sessão.

Café

O contrato maio do café arábica fechou em alta de 3,35 centavos de dólar, ou 2,5%, a 1,383 dólar por libra-peso. O arábica atingiu durante a sessão o mais alto patamar desde dezembro de 2019.

O café tem sido impulsionado por temores com a próxima safra do Brasil e expectativas de inflação mundial. Uma escassez na disponibilidade global de contêineres para transporte também tem dado suporte aos preços.

“Reduzimos nossa estimativa para a safra 2021/22 do Brasil para 56,2 milhões de sacas (das quais 36 milhões de sacas são de arábica), dada a continuidade do tempo mais seco que o normal no Brasil”, disse o Rabobank em sua primeira projeção trimestral.

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“Interrupções nas fronteiras e taxas astronômicas para o envio de contêineres ampliam o apetite das processadoras por um aumento nos estoques. As perspectivas para o café premium e para a demanda pós-Covid continuam fortes”, acrescentou.

O café robusta para maio avançou 44 dólares, ou 3,1%, para 1.460 dólares a tonelada.

Açúcar

O contrato março do açúcar bruto fechou em queda de 2%, a 18,41 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido o maior nível desde março de 2017, a 18,94 centavos.

Operadores disseram esperar que os preços caiam por alguma realização de lucros, mas que esse movimento deve ter curta duração, porque é provável que os fundos vejam essa queda como uma nova oportunidade de compra.

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As ofertas no curto prazo seguem apertadas, depois de uma safra ruim na Tailândia e interrupções no transporte das exportações da Índia.

Ao mesmo tempo, o ambiente macro continua melhorando, em meio a sinais de que a vacinação contra a Covid-19 está começando a conter o vírus.

O açúcar branco para maio recuou 10 dólares, para 478,40 dólares a tonelada. No início da sessão, também atingiu o mais alto nível desde março de 2017, a 490,10 dólares.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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