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Café e açúcar recuam em meio à venda generalizada de petróleo e ações

19 jul 2021, 18:24 - atualizado em 19 jul 2021, 18:24
Açúcar
Açúcar branco para outubro fechou em queda 19,40 dólares, ou 4,2%, em 443,80 dólares a tonelada (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os contratos futuros de café e açúcar na ICE fecharam em queda nesta segunda-feira, revertendo alguns ganhos da semana passada com ações globais e os preços do petróleo recuando devido ao aumento de casos de Covid-19 no mundo inteiro.

Açúcar

Açúcar bruto para outubro fechou em queda de 0,64 centavo de dólar, ou 3,6%, em 17,07 centavos de dólar por libra-peso, recuando de uma alta de uma semana e meia de 17,79 centavos de dólar atingida no início da sessão.

A queda nos preços do petróleo reduz o incentivo para as usinas brasileiras produzirem etanol com os preços de gasolina na bomba também tendendo a cair, levando-as a aumentar a produção de açúcar.

Operadores também afirmaram que preocupações com uma onda de frio no Brasil, que ajudou a impulsionar os futuros do açúcar na sexta-feira, enfraqueceram já que as geadas só foram registradas no extremo sul do país.

Açúcar branco para outubro fechou em queda 19,40 dólares, ou 4,2%, em 443,80 dólares a tonelada.

Café

Café arábica para setembro recuou 4,95 centavos de dólar, ou 3,1%, para 1,564 dólar por libra-peso, revertendo os ganhos de sexta-feira, de 2,7%.

Corretores do café arábica na ICE cortaram as posições compradas líquidas em 2.526 contratos para 20.839 na semana de 13 de julho.

“Com os fatores de alta principalmente cotados, nós acreditamos que os preços do arábica atingiram um equilíbrio na faixa de 1,50 – 1,60 dólares no curto a médio prazo”, disse o Citi, observando ganhos de preço de cerca de 20% até agora neste ano.

O banco, no entanto, manteve sua meta de preço de 6 a 12 meses em 1,70 dólar devido à melhora da demanda e aos riscos climáticos. Também estimou o déficit do atual ano-safra em 8,9 milhões de sacas, citando o crescimento da demanda e a seca prolongada no maior produtor, Brasil.

Café robusta para setembro recuou 35 dólares, ou 2,0%, para 1.732 dólares a tonelada.

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