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Caixa sólido e liderança são os trunfos da Unidas para encarar o coronavírus

21 maio 2020, 16:54 - atualizado em 21 maio 2020, 16:54
Unidas
Bem equipada: Unidas pode passar pela crise sem grandes problemas, segundo o BB Investimentos (Imagem: Divulgação/Unidas)

Somente os próximos trimestres dirão quanto a Unidas (LCAM3) sofrerá com a pandemia de coronavírus, mas há motivos para crer que a empresa está bem preparada. A avaliação é do BB Investimentos, em relatório sobre os resultados do primeiro trimestre da locadora de veículos.

Renato Hallgrem, que o assina, observa que, no geral, os números reportados são “neutros”, com destaque para o aumento de 18,9% da frota, que somou 169 mil veículos; de 17,9% da receita líquida, que chegou a R$ 1,2 bilhão; e a queda de 3,5% no lucro líquido, para R$ 79,6 milhões. Todas as comparações são com o mesmo trimestre de 2019.

Mas, para o analista, o que importa mesmo é o futuro. Um ponto que deve ser acompanhado é a resistência dos contratos de longo prazo da Unidas, dada a recessão que atropelará a economia brasileira.

Tração 4×4

Alguns pontos, contudo, deixam o BB Investimentos otimista. Um deles é a posição de caixa e a liquidez da companhia. Os R$ 1,5 bilhão em caixa são o dobro do que a empresa precisa para pagar suas dívidas até 2021.

“Considerando da liderança da Unidas no segmento GTF [gestão de frotas] e a expertise adquirida nos últimos anos no segmento de venda de seminovos, mantemos nossa visão positiva para os negócios da Unidas no médio e longo prazo”, afirma o analista.

Por isso, o BB Investimentos reiterou a recomendação de outperform para os papéis (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 21 para dezembro de 2020. O valor embute uma alta potencial de 50,3% sobre a cotação usada como referência pela instituição.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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