Política

Câmara pode votar lei do gás nesta terça-feira, diz relator de proposta

22 dez 2020, 17:46 - atualizado em 22 dez 2020, 17:46
Laercio Oliveira
“Agora é hora de retomar o texto original que vai provocar o ‘choque de energia barata’ tão defendido pelo ministro Paulo Guedes”, disse Laercio (Imagem: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

A Câmara pode votar, ainda nesta terça-feira, projeto de lei do novo marco regulatório do gás natural, informou o gabinete do relator da proposta, o deputado Laercio Oliveira (PP-SE), já adiantando que o parlamentar recomenda a rejeição das alterações promovidas no texto pelos senadores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Voltada a diminuir a burocracia para investimentos em novos gasodutos e aumentar a competição no setor, visando reduzir custos da energia, a medida foi inserida na pauta da Câmara desta terça-feira, que conta com mais de 20 itens, incluindo projeto que trata de mudanças na legislação brasileira sobre o mercado de câmbio, a chamada lei cambial.

“Agora é hora de retomar o texto original que vai provocar o ‘choque de energia barata’ tão defendido pelo ministro Paulo Guedes (da Economia)”, disse Laercio em comunicado distribuído por sua assessoria.

“A Câmara dos Deputados deve rejeitar todas as emendas para que a nova legislação crie o ambiente propício para que a indústria possa produzir usando a energia mais barata, para que o cidadão possa comprar o botijão de gás por um preço mais justo e que os fertilizantes voltem a ser produzidos no Brasil para no nosso agro”, acrescento o deputado.

Para ele, durante a votação do projeto no Senado, foram incorporadas “distorções” que inviabilizam a abertura do mercado de gás natural e aumento da competição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na ocasião, o sócio da área de Petróleo, Gás e Offshore do Vieira Rezende, Ricardo Martinez, chegou a afirmar em nota que o texto aprovado no Senado poderia “aumentar significativamente o custo final da energia elétrica no Brasil”, em vez de reduzi-lo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar