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Câmbio leva Wilson Sons a prejuízo de US$ 7,8 milhões no primeiro trimestre

15 maio 2020, 11:01 - atualizado em 15 maio 2020, 11:01
Termina de contêineres da Wilson Sons em Rio Grande, no Rio Grande do Sul
Câmbio contra: faturar em reais e prestar contas em dólares atrapalhou a vida da Wilson Sons (Imagem: Divulgação/Wilson Sons)

A companhia de logística e terminais portuários Wilson Sons (WSON33) apresentou prejuízo líquido de US$ 7,8 milhões nas operações brasileiras no primeiro trimestre. O resultado reverte o lucro líquido de US$ 6 milhões obtido no mesmo período do ano passado.

Segundo o relatório de resultados, a disparada do dólar foi o principal responsável pelo desempenho negativo, já que a empresa fatura em reais, mas presta suas contas na moeda americana.

A receita líquida recuou 9,1%, para US$ 91,1 milhões. Além do fim de um importante contrato, a primeira linha do balanço também foi pressionada pela variação cambial e pela menor contribuição dos serviços de offshore. Em reais, segundo a Wilson Sons, a receita líquida cresceu 7,3%.

Os custos e despesas operacionais, por outro lado, foram beneficiados pelo dólar forte e caíram 12,5%. Com isso, o impacto sobre o ebitda foi menor – uma queda de 3,3%, para US$ 36,1 milhões.

Moeda forte

Sobre o lucro líquido, pesaram uma perda cambial de US$ 13,2 milhões, decorrente da conversão dos ativos monetários de reais para dólares; um impacto negativo de US$ 2,3 milhões sobre impostos diferidos; e impacto negativo de US$ 3,2 milhões, na conversão de valores monetários oriundos de uma parceira na área de offshore.

A Wilson Sons opera os terminais de contêineres de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e de Salvador, na Bahia. Também presta serviços de logística, rebocadores e possui um estaleiro no Guarujá (SP).

Veja o relatório de resultados da Wilson Sons.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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