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Camil (CAML3) no 3T23: As visões do Santander e BBA, que diferem sobre recomendação após os resultados

14 jan 2024, 12:19 - atualizado em 14 jan 2024, 12:19
camil santander ações
Os níveis de rentabilidade da Camil devem permanecer sobre pressão devido à contínua dinâmica desafiadora do negócio do açúcar (Imagem: Facebook/Camil)

A Camil (CAML3) divulgou na última semana seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2023 (3T23), com destaque para o salto de 15,5% ano a ano na receita líquida, que totalizou R$ 3 bilhões.

Para o Itaú BBA, o destaque ficou por conta do aumento dos preços do arroz. No entanto, os níveis de rentabilidade devem permanecer sobre pressão devido à contínua dinâmica desafiadora do negócio do açúcar.

Segundo a instituição, a estratégia agressiva de preços no negócio de açúcar provavelmente afetará mais uma vez o desempenho da Camil
resultados consolidados, mas o acordo com a Raízen (RAIZ4) garantiu maiores volumes no segundo semestre de 2S23.

Além disso, as condições climáticas globais desfavoráveis e os fracassos nas colheitas provavelmente farão subir os preços do arroz.

Com isso, o banco tem uma recomendação neutra para ação, com preço-alvo de R$ 10.

Balanço do Santander para Camil

Já para o banco Santander, os resultados vieram em linha com o esperado, muito em função dos maiores preços do arroz.

Segundo o Santander, a empresa continua investindo em capital de giro para aumentar os volumes de alto crescimento, ao mesmo tempo que:

  1. Limita a necessidade de preços mais baixos;
  2. Maximiza a alavancagem;
  3. Cumpre seus compromissos.

Dessa forma, o banco reforçou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 12, à medida que a Camil investe para aumentar a capacidade e impulsionar os novos negócios.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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