Caos da Petrobras (PETR4) impactou opinião do mercado? Confira a petroleira favorita de 12 analistas para investir em maio

Mesmo após um período caótico no mês de abril, a Petrobras (PETR4) não registrou queda em recomendações. Em maio, teve o primeiro lugar e se tornou a petroleira preferida dos analistas, mostra o levantamento do Money Times, com carteiras de 17 bancos, corretoras e casas de análise.

No mês, a ação foi de longe a campeã, recebendo 12 recomendações. Em sequência, aparecem a Prio (PRIO3), com sete indicações, 3R Petroleum (RRRP3) com duas e Ultrapar (UGPA3), com apenas uma indicação.

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A Enauta (ENAT3) e Petroreconcavo (RECV3), não receberam nenhuma recomendação no período.

O que fez a Petrobras (PETR4) liderar nas indicações?

Os analistas do BTG avaliam que a Petrobras ainda é vista de forma positiva, e pilares como:

• projeções conservadoras do mercado para produção, preços do petróleo e capex;
• estratégia ainda pragmática do acionista controlador;
• ausência de grandes fusões e aquisições que possam prejudicar as distribuições de caixa e;
• mecanismos robustos de governança corporativa, fazem o papel se destacar entre seus pares.

“Continuamos confiantes em pagamentos robustos e esperamos que a empresa continue superando os seus pares em 2024. Vemos as ações a serem negociadas em múltiplos atrativos em relação aos pares, mesmo excluindo pagamentos extraordinários”, dizem.

Além disso, o banco ainda vê as ações sendo negociadas com um dividend yield atraente de 14% em 2024, se incorporados aos preços spots do petróleo.

Apesar da volatilidade recente das ações, o Santander acredita na sólida posição financeira e resiliência da PETR4, lideradas pelas operações de baixo custo do pré-sal e por uma abordagem pragmática na precificação doméstica de combustíveis.

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Para o banco, visando um ponto de vista operacional, 2024 deve ser marcado por resultados sólidos — pelo foco em Exploração & Produção (E&P) e margens de refino positivas —, além de um capex sob controle manter a dívida bruta abaixo de US$ 65 bilhões, com alavancagem ao nível confortável.

O que motivou a recomendação na Prio (PRIO3)?

Segundo os analistas da Planner, a Prio tem uma forte capacidade de execução e vem apresentando aumento de eficiência na consolidação dos ativos.

“Seu lifting cost é dos mais baixos, de US$ 6,8/barril (base 4T23) explicado pela Revitalização de Frade com aumento de produção e redução de custos no campo de Albacora Leste”, apontam.

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Para os analistas do Banco Safra, a companhia ter exposição às empresas juniores de petróleo possibilita uma entrega melhor na produção ao longo de 2024, gerando elevado fluxo de caixa.

“A empresa conta com um bom histórico de execução e de alocação de capital. É a mais líquida e está negociando a um valuation bastante atrativo”, afirmam.

Além disso, seu baixo endividamento combinado com a forte geração de fluxo de caixa deve proporcionar boa capacidade de aquisição de ativos.

Veja as ações mais recomendadas do setor de óleo e gás para maio:

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas divulgadas por 17 instituições.

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