Economia

Capital Economics: Inflação e reforma da Previdência fundamentam corte da Selic

25 jul 2019, 11:28 - atualizado em 25 jul 2019, 11:28
Campos Neto será responsável por levar a Selic para mínima histórica (Imagem: Bloomberg)

A Capital Economics divulgou relatório de perspectiva macroeconômica nesta quinta-feira (25), no qual o economista-chefe para mercados emergentes William Jackson, ao lado dos economistas para América Latina Edward Glossop e Quinn Markwith, avaliam o horizonte da política monetária no Brasil.

Para a instituição londrina, o progresso visto na reforma da Previdência pavimenta caminho para corte na Selic no próximo dia 31 de julho. “Com as expectativas de inflação em queda, esperamos corte de 25 pontos-base na Selic no próximo encontro do Copom”, diz a Capital Economics.

Espaço

Fundamentando a expectativa de afrouxamento monetário, os economistas ponderam que a inflação recuou para 3,3% ao ano em julho – “menor nível em quase um ano”. “Além disso, o fraco crescimento e o progresso com a reforma da Previdência proveu espaço para o banco central começar a afrouxar a política monetária”, completam os economistas.

Ao contrário de diversos players do mercado, que esperam corte mais agressivo na Selic, a instituição londrina projeta maior parcimônia da autoridade monetária, com corte de 25 pontos-base na taxa básica de juro.

Por outro lado, na próximas reuniões, “cortes de 0,5 ponto percentual devem vir à tona”.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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