AgroTimes

Carlos Fávaro confirma negativa para 3 casos de gripe aviária em aves de subsistência e nega reforço orçamentário

19 maio 2025, 19:09 - atualizado em 19 maio 2025, 19:13
gripe aviária Carlos fávaro
(Foto: Divulgação)

O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa), Carlos Fávaro, confirmou o resultado negativo para a gripe aviária em 3 produções de subsistência.  A confirmação foi para Gracho Cardoso (SE), Nova Brasilândia (MT) e Triunfo (RS).

Outras investigações para casos 2 casos em granjas comerciais (Ipumirim – SC e Aguiarnópolis – TO) e uma produção doméstica para subsistência (Salitre -CE) seguem em análise. 

A confirmação ocorreu durante coletiva de imprensa do Mapa que trouxe atualizações sobre a situação de emergência da gripe aviária, após o Brasil registrar o seu primeiro registro em uma granja comercial na última sexta-feira (19). 

Fávaro destacou o sistema sanitário de agropecuária do Brasil, o qual chamou de “melhor do mundo” e ressaltou a importância do trabalho da imprensa neste momento. 

“O vírus circula há 19 anos pelo mundo e só surgiu uma granja comercial no Brasil agora. Tratamos o tema com total transparência e quando chegar o momento de atestarmos que o Brasil está livre de gripe aviária, o mercado vai confiar que fizemos o processo da melhor maneira possível, porque eles acompanharam isso passo a passo”, disse.

O ministro Fávaro negou a necessidade de reforço orçamentário para o combate da gripe aviária, mas citou a possibilidade de recursos para lidar com outras questões de emergência que atingem o Brasil.

“Temos outras emergências orçamentárias no Brasil. A monilíase do cacaueiro, a vassoura de bruxa que entrou no estado do Pará no final de semana e a mosca da carambola, para frutas. Talvez com quatro emergências, somando essa gripe aviária, a gente possa pensar em englobar todas em uma, mas isso não deve ser um valor muito grande”.

O ministro reforçou que quando o Brasil conseguir demonstrar a robustez do sistema sanitário, o país conseguirá a regionalização das suspensões dos embarques. 

“Mostrar que foco não saiu da região onde ele foi registrado, é um ativo que vamos ter para propor aos países que ainda não regionalizaram, possam adotar esse protocolo. Quando mostrarmos robustez dos protocolos brasileiros, é possível que outros países adotem os protocolos regionalizados, algo que já acontece para Japão, Emirados Árabes Unidos e o Reino Unido, e nós estamos construindo essa confiança com a China, mas não deu tempo para isso acontecer antes do primeiro caso. A transparência garante isso”.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual — toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar