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Carne bovina: Apesar do embargo, exportações do Brasil no 1º trimestre têm 2º melhor desempenho da história

06 abr 2023, 10:13 - atualizado em 06 abr 2023, 10:13
Brasil
De acordo com o Cepea, o embargo de carne bovina à China impediu que o resultado com as exportações fosse ainda melhor (Imagem: Pixabay/nico1979)

De janeiro a março deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 411,08 mil toneladas, 12,36% abaixo das vendas registradas no mesmo período de 2022, quando os envios foram recordes para um primeiro trimestre, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Portanto, a suspensão dos envios de carne bovina à China por um mês evitou que o resultado fosse ainda melhor em 2023. É o que indicam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, observa-se forte aumento de 19,75% no volume escoado ao mercado externo.

No mercado brasileiro, as vendas externas também influenciaram a recuperação dos preços do boi gordo, sobretudo na segunda quinzena de março. Assim, no acumulado do último mês, o indicador CEPEA/B3 (estado de São Paulo) avançou expressivos 10,45%, fechando a R$ 295,95 no dia 31.

2º trimestre da carne bovina

De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, apesar do bom resultado para o 1º trimestre, esse recuo já era esperado na comparação com o ano passado.

No acumulado dos embarques apenas de março de 2023, houve uma queda de 42,64% em receita na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Para o analista, os indicadores de exportação devem piorar em abril e no começo de maio. Isso porque mesmo com a retomada dos embarques para China, os volumes não devem atingir os patamares anteriores ao embargo tão cedo.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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