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Carne de primeira de boi de primeira linha. EUA assumem de vez o 2º lugar entre importadores

05 ago 2021, 11:00 - atualizado em 05 ago 2021, 14:30
Carnes
EUA compram mais carne bovina de primeira e isso representa maior ganho em receita (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os Estados Unidos estão mostrando que assumiram definitivamente o segundo lugar entre os importadores de carne bovina brasileira, desbancando o Chile.

A melhor notícia é que a participação do produto in natura cresce e representa maior valor agregado em relação aos embarques de processados de cortes menos nobres, que sempre dominaram os embarques para lá. Além da exigência de que seja de boi de primeira linha.

A Abrafrigo, uma das entidades representativas do setor frigorífico, confirma que o crescimento de 93,2% de janeiro a julho e que se assiste há meses – sempre destacado por Money Times -, foi todo ele de carne fresca, embora os dados ainda estejam sendo compilados a partir das estatísticas da Secex.

Foram exportadas 52.962 toneladas, contra 27,4 mil dos mesmos sete meses de 2020. Em receita, os americanos mandaram para o Brasil US$ 393,8 milhões, salto de 111,5%.

Na soma do ano, as exportações totais de proteína de boi brasileira avançaram 9%, para US$ 5,096 bilhões, contra queda de 3% no volume, que atingiu 1,072 milhões/t.

Não há novidade com a China em primeiro lugar, enquanto na sequência a tabela dos compradores globais vai sendo alterada. No caso chileno, aumentando a distância para os EUA – o país adquiriu 48,5 mil/t, mais 22,9%.

A China, com suas importações através de continente e pela cidade estado de Hong Kong continua sendo o principal cliente da carne bovina brasileira, apresentando uma leve queda no ano em torno de 4 mil toneladas comparativamente a 2020. Foram 630,5 mil/t.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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