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Carrefour: morte de João Alberto Silveira contribuiu para salto de negociação de ações

25 nov 2020, 14:21 - atualizado em 25 nov 2020, 20:29
Carrefour
Mesmo assim, a rede afirmou que não há como se imputar a oscilação atípica exclusivamente ao evento (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

O Carrefour (CRFB3) informou que a morte de João Alberto Silveira em um estabelecimento da rede, em Porto Alegre, ajudou a provocar a queda de 5% nas ações na última segunda-feira (23), mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (25).

“A companhia acredita que é provável que a oscilação atípica na cotação das ações ordinárias de emissão da companhia, bem como no número de negócios e na quantidade negociada esteja relacionada a uma reação dos investidores aos desdobramentos da trágica e brutal morte do Sr. João Alberto Silveira Freitas”, disse.

Um homem negro foi morto espancado por seguranças de uma loja do Carrefour, na noite de quinta-feira, véspera do feriado da Consciência Negra em várias cidades do país, em mais um caso de violência ocorrido nas dependências do grupo no país.

O Carrefour Brasil afirmou que “lamenta profundamente”.

“Iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente… Estamos profundamente consternados com tudo o que aconteceu”, afirmou a empresa em comunicado.

Mesmo assim, a rede disse que não há como se imputar a oscilação atípica exclusivamente ao evento, considerando, inclusive, a queda no preço da ação de outros emissores comparáveis à companhia verificada no mesmo dia 23 de novembro de 2020.

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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