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Carrefour põe pressão no Pão de Açúcar com bons resultados (só não compre a ação)

20 abr 2021, 13:07 - atualizado em 20 abr 2021, 13:07
Carrefour
Resistência: Carrefour superou pandemia e economia fraca (Imagem: Reuters/Regis Duvignau)

A prévia operacional do primeiro trimestre do Carrefour (CRFB3), divulgada ontem à noite (19), foi bem recebida pelos analistas e elevou a régua para a concorrência – leia-se, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3).

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Guilherme Assis, que assina o relatório do Banco Safra sobre assunto, afirma que “os números de venda destacaram, novamente, o alto nível de execução da operação de varejo, à medida que enfrentou os ventos contrários do cenário econômico e da Covid-19 e conquistou ganhos adicionais de market share”.

O analista acrescenta que, apesar de todas as dificuldades do primeiro trimestre, como o fim do auxílio emergencial, a segunda onda da pandemia e novas medidas de isolamento social, as vendas do Carrefour cresceram 15,1% sobre o ano passado, excluindo-se a venda de combustíveis.

Benchmark

Para o Safra, o desempenho da varejista “joga uma forte pressão sobre o Grupo Pão de Açúcar, que divulgará seus resultados em 05 de maio.”

O banco observa que o Atacadão, braço de atacarejo do Carrefour, também mostrou resiliência neste começo de ano e superou as expectativas, mesmo com o cancelamento do Carnaval. O destaque ficou com a aceleração na abertura de loja, com nove unidades no período, em linha com a meta de elevar inaugurar 45 estabelecimentos em 2021.

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Mas, apesar dos elogios e do bom desempenho, o Safra manteve a recomendação neutra para o Carrefour, com preço-alvo de R$ 27 para o fim do ano. O valor embute uma alta potencial de 22% sobre o fechamento de ontem (R$ 22,20).

Veja a prévia de resultados do Carrefou.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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