Ex-presidente Lula divulgou hoje carta com diretrizes do que poderá ser seu governo, se eleito no domingo (Imagem: Flickr/Lula Oficial/Ricardo Stuckert)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à presidência da República pelo PT e líder nas pesquisas de intenção de votos do segundo turno das eleições, divulgou hoje a “Carta para o Brasil do Amanhã”, em que prometeu conciliar a responsabilidade fiscal com o desenvolvimento social.
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O documento é estruturado em 13 tópicos, entre eles, desenvolvimento econômico, saúde, educação, desenvolvimento social, reindustrialização e democracia.
O que o mercado achou?
Para o CIO da TAG Investimentos, Dan Kawa, do ponto de vista do mercado, haverá questionamento de onde virão os recursos e responsabilidade fiscal para “tudo isso”. Ele também questiona “quem comandará este processo”.
“Concordo e adoraria que muitos dos planos sociais fossem implementados. Mas há uma enorme restrição financeira para isso”, comenta, acrescentando que a carta não se trata de um plano econômico, mas são diretrizes do que Lula pretende implementar, caso seja eleito presidente no domingo, pela terceira vez.
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Do ponto de vista do mercado, haverá questionamento de onde virão os recursos e a responsabilidade fiscal para tudo isso, além de quem comandará este processo. Concordo e adoraria que muitos dos planos sociais fossem implementados, mas há uma enorme restrição financeira para isso
Sobre o documento, o CIO da Tag Investimentos pondera que sua primeira impressão é que parece “muito marketing”, já que há “pouca coisa substancial nova” e que muita coisa foi “requentada”, citando alguns tópicos descritos na carta como reindustrialização, criação de novos ministérios, nova reforma trabalhista, gastos sociais, estímulo à obras e implementação de um novo programa Bolsa Família.
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“Não há indicações de onde virá os recursos ou a responsabilidade fiscal para todas essas ações”, reforça.
Reindustrialização, criação de novos ministérios, nova reforma trabalhista, gastos sociais, estimulo às obras, novo bolsa familía…muita coisa requentada. Não há indicações de onde virá os recursos ou a responsabilidade fiscal para todas essas ações.
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Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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