Carteira Recomendada

Carteira da Mirae rende o dobro do Ibovespa em abril, e duas ações são trocadas para maio

04 maio 2020, 17:11 - atualizado em 04 maio 2020, 17:11
Imóveis, MRVE3
Peso: Mirae espera socorro do governo ao setor de construção, e MRV pode ser beneficiada (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A Mirae Asset realizou duas alterações na carteira recomendada de ações para maio, em relação à de abril. Foram excluídas, Itaú Unibanco (ITUB4) e Raia Drogasil (RADL3). Para substituí-las, entraram a MRV (MRVE3) e a Rumo (RAIL3).

Segundo Fernando Bresciani e Pedro Galdi, que assinam o relatório, em maio, os mercados continuarão a reboque da pandemia de coronavírus. As preocupações se estendem do ritmo de propagação em outros países, até as divergências entre governos, cidadãos e organizações de saúde sobre a extensão da quarentena.

A MRV foi escolhida, entre outros motivos, pelos bons números divulgados na prévia de resultados operacionais do primeiro trimestre. Os analistas destacam as vendas líquidas recordes de R$ 1,67 bilhão, e a queda no volume de contratos desfeitos (distratos).

Além disso, a Mirae espera que o governo apresente um plano de socorro ao setor de construção civil, dada a sua importância no mercado de trabalho e como impulsionador do PIB.

“Trem bão”

Já a Rumo é considerada, pela gestora, uma ação defensiva, pois está ligada “à expectativa de safra agrícola, que deverá ser novamente forte em 2020”. Os analistas também esperam “melhora de margens ao longo do ano, decorrente da queda do preço do combustível no curto prazo”.

A carteira mensal da gestora rendeu 21,50% em abril – mais que o dobro dos 10% do Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3). No acumulado do ano, contudo, o desempenho é negativo, devido aos maus resultados dos meses anteriores.

Com isso, a carteira acumula uma queda anual de 29,15%, pouco abaixo do recuo de 30,48% do Ibovespa. Veja, a seguir, as dez ações recomendadas pela Mirae para maio.

carteira recomendada mensal maio Mirae

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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