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Carteira de dividendos da Necton passa a contar com 8 ações; veja as novidades

02 jan 2021, 16:32 - atualizado em 02 jan 2021, 16:32
Copel
Segundo a Necton, a Copel pode aprovar uma nova política de dividendos, ainda mais robusta, depois da venda da unidade de telecomunicações (Imagem: LinkedIn/Copel)

A Necton ampliou a carteira recomendada de dividendos. A partir deste mês, o portfólio, que era sempre formado por cinco ações, passa a contar com oito ativos.

Estreando o novo formato da carteira, a Necton optou por manter os papéis indicados em dezembro e incluir Enauta (ENAT3), Sabesp (SBSP3) e Copel (CPLE6).

Para a corretora, a Sabesp, que já é uma empresa com situação financeira sólida e margens atrativas, deve se beneficiar do novo marco legal do saneamento, com a possibilidade de privatização sendo um dos drivers mais importantes para a ação.

Já a Copel está com um desconto múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) em 12 meses de quase 50% em relação aos pares do setor de energia elétrica. Além disso, a companhia pode aprovar uma nova política de dividendos, ainda mais robusta, depois que vendeu a sua unidade de telecomunicações.

A perspectiva para a Enauta, empresa sólida com taxa de rendimento de dividendos de 10%, é de recuperação (junto com o setor de petróleo e gás).

Empresa Ticker Peso
Bradesco BBDC4 12,5%
EDP Brasil ENBR3 12,5%
CCR CCRO3 12,5%
Porto Seguro PSSA3 12,5%
Vale VALE3 12,5%
Sabesp SBSP3 12,5%
Copel CPLE6 12,5%
Enauta ENAT3 12,5%

A carteira fechou dezembro com alta de 7,3%. O Índice de Dividendos (IDIV), por outro lado, registrou desvalorização de 0,8%. O Ibovespa avançou 9,3% e fechou 2020 com sinal positivo.

A Necton tem boas perspectivas para o Ibovespa em 2021. A corretora estima que o índice alcançará os 140 mil pontos até o fim do ano, considerando um cenário de forte recuperação dos lucros das empresas ligadas principalmente aos setores financeiro e de commodities.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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