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Carteira recomendada do Safra para março inclui Hapvida, TIM e Via Varejo; quatro ações saem

04 mar 2020, 16:15 - atualizado em 05 mar 2020, 10:51
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Em fevereiro, a carteira registrou desempenho negativo de 9,5% contra a desvalorização de 8,43% do Ibovespa (Imagem: Pixabay/Audy0073)

O Safra retirou quatro ações – Lojas Renner (LREN3), Rumo Logística (RAIL3), IRB (IRBR3) e Yduqs (YDUQ3) – da carteira recomendada de março, tendo incluído no lugar três ativos: Hapvida (HAPV3), Tim Participações (TIMP3) e Via Varejo (VVAR3).

Segundo os estrategistas Luis F. Azevedo, Edigimar Maximiliano, Cauê Pinheiro e Silvio Doria, a Hapvida possui um modelo de negócios vencedor no setor de saúde, oferecendo planos acessíveis por conta de sua estrutura verticalmente integrada. Mesmo com a ação impactada pelo aumento nas provisões para reembolso ao SUS, os números devem se normalizar a partir do segundo trimestre do ano.

“Esperamos que o foco volte para o forte crescimento de lucro, o que poderia fazer a razão do múltiplo preço sobre o lucro atual convergir novamente para o nível de seu competidor, a NotreDame Intermédica (GNDI3)”, acrescentou a equipe de análise do banco.

Sobre a Tim, o Safra enxerga uma perspectiva de recuperação bastante favorável em 2020. A consolidação da empresa também pode ser mais um gatilho para a ação.

Por fim, a nova gestão da Via Varejo está sendo bem vista pelo mercado, uma vez que a empresa tem conseguido entregar “resultados mais rápidos do que o esperado”. A visão positiva das analistas sobre os resultados da varejista, a serem divulgados no dia 25, é baseada na expectativa de melhora das operações.

Em fevereiro, a carteira registrou desempenho negativo de 9,5% contra a desvalorização de 8,43% do Ibovespa.

Novas estimativas para a economia

O banco havia reduzido sua projeção para o crescimento do PIB brasileiro em 2020, de de 2,3% para 2,1%. A justificativa está no fato da indústria e do varejo terem reportado queda no fim de 2019, e os dados disponibilizados sobre este ano não são muito animadores.

“Adicionalmente, a perspectiva de desaceleração da economia chinesa e global nos levou a reduzir novamente a projeção para o crescimento do PIB esse ano, agora para 1,9%”, disseram as analistas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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