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Carteira recomendada: para fevereiro, BTG indica Vale e B3 no lugar de Rumo e Banco do Brasil

04 fev 2020, 10:40 - atualizado em 04 fev 2020, 11:49
B3 Mercados
Os analistas do BTG estão alertas ao aumento substancial da volatilidade das ações da B3 e das discussões envolvendo competitividade (Imagem: B3/Youtube)

O BTG Pactual substituiu duas ações da carteira recomendada para fevereiro, divulgada ao mercado ontem (3). Dessa forma, Vale (VALE3) e B3 (B3SA3) entraram no lugar de Rumo (RAIL3) e Banco do Brasil (BBAS3).

“Estamos adicionando a Vale ao nosso portfólio pois atualmente vemos um risco/retorno assimétrico”, explica o banco, que destaca os esforços da mineradora em reparar os problemas advindos do rompimento da barragem em Brumadinho.

Na avaliação dos analistas, as reformas de governança, segurança e risco operacional ajudaram a tese da empresa, ao passo que fatores negativos nas projeções sobre o preço das ações logo depois da tragédia estão desaparecendo gradualmente.

Em relação à B3, os analistas estão alertas ao aumento substancial da volatilidade das ações da empresa e ao avanço das discussões envolvendo competitividade – ainda que as barreiras de entrada continuem grandes.

“Lembramos que o mercado financeiro do Brasil passou por um longo período de exclusão. E esse ciclo está apenas revertendo agora, o que libera uma forte dinâmica de lucros e permite que os investidores sonhem alto com o B3”, acrescenta o BTG.

A carteira apresentou rentabilidade de 1,7% em janeiro, superando a queda de 1,6% do Ibovespa.

Janela de oportunidade

O surto de coronavírus fez com que a aversão global ao risco aumentasse. A bolsa brasileira não escapou do susto e encerrou o mês passado com queda de 1,6%.

Mesmo assim, o BTG acredita que existe uma oportunidade para aumentar a exposição das ações brasileiras, dada a recuperação econômica acelerada do país.

“Embora as últimas leituras de alguns indicadores econômicos tenham sido um pouco mais fracas do que o esperado, no geral, continuamos a observar uma melhoria gradual na maioria das variáveis econômicas. Os dados corroboram nossa previsão de crescimento do PIB de 2,5% para 2020”, afirma a equipe de análise do banco.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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