Carteira Recomendada

Safra coloca ação com potencial de quase 60% para turbinar os lucros em carteira de outubro

02 out 2025, 12:38 - atualizado em 02 out 2025, 12:40
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
Entre as novas ações incluídas, o maior potencial de alta está na JBS, que recentemente estreou na Bolsa de Nova York (Foto: Divulgação)

O Safra realizou quatro trocas em sua carteira recomendada de ações para outubro, retirando Porto (PSSA3), Vivo (VIVT3), Equatorial (EQTL3) e B3 (B3SA3).

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Segundo o banco, embora veja boas perspectivas para esses papéis, é momento de abrir espaço para nomes que considera mais descontados.

No lugar, entraram Tim Brasil (TIMS3), JBS (JBSS32), Energisa (ENGI11) e Bradesco (BBDC4).

O Safra também elevou marginalmente a alocação em Vale (VALE3), retirando peso de Copel (CPLE6) para aumentar a indexação da carteira, realizando lucro parcial no papel.

Teles: TIM no lugar da Vivo

No caso das telecomunicações, o Safra vê a Tim Brasil com menor risco de concorrência de novos entrantes e negociada a desconto em relação à Vivo.

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“Vemos um desconto de valuation de ~10% para o P/L de 2026e em relação à Telefônica Brasil, com a TIM sendo negociada a 12,3x nossos números, além de oferecer dividendos mais atrativos, estimados em 8,4% para 2026”, destacam os analistas.

Engorda de retorno: JBS

Entre as novas ações incluídas, o maior potencial de alta está na JBS, que recentemente estreou na Bolsa de Nova York.

Segundo o Safra, a listagem deve contribuir para que a companhia reduza gradualmente o desconto em relação aos pares, consolidando-se como uma empresa global.

Nos cálculos do banco, a JBS negocia a 5,4x EV/Ebitda, um desconto de 26% frente às concorrentes americanas. O preço-alvo para as BDRs foi fixado em R$ 79, o que implica potencial de valorização de 57%.

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Mais energia

Para a Energisa, o Safra destaca que a companhia é uma das principais beneficiadas da nova metodologia de custos operacionais adotada pelo regulador, o que deve funcionar como catalisador para o segmento.

Além disso, ressaltam a eficiência no controle de despesas e a atratividade dos retornos:

“A empresa negocia a uma TIR real de 12,1%, prêmio de 4,1 pontos percentuais em relação ao título público de referência.”

Hora de voltar

Já no caso do Bradesco, que volta à carteira após um longo período, a expectativa é de continuidade na recuperação da rentabilidade.

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Esse movimento, considerado o principal indutor dos resultados da ação, aliado ao desconto de P/L 2026e de 13,5%, torna o papel atrativo.

“Em relação ao principal concorrente, o Bradesco oferece dividendos similares, o que nos deixa confortáveis com a alocação”, diz o Safra.

Veja o portfólio:

Companhia Código Potencial valorização Peso
JBS JBSS32 57,1% 10,0%
Multiplan MULT3 -0,3% 8,0%
Direcional DIRR3 5,1% 10,0%
Tim TIMS3 14,9% 10,0%
Petrobras PETR4 36,7% 10,0%
Vale VALE3 18,1% 12,0%
Copel CPLE6 17,2% 6,0%
Energisa ENGI11 22,1% 10,0%
Bradesco BBDC4 18,7% 12,0%
Itausa ITSA4 4,6% 12,0%
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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.