Casa Branca vai enviar ao Congresso mais pedidos de corte de gastos se pacote inicial for aprovado

A Casa Branca espera enviar mais pacotes de cortes de gastos do governo se sua solicitação inicial ao Congresso dos Estados Unidos for aprovada, disse nesta quarta-feira o diretor do Escritório de Gestão e Orçamento, Russell Vought, em uma conferência com repórteres.
“Este é o primeiro pacote de rescisões“, disse Vought, referindo-se à proposta enviada a parlamentares na terça-feira para formalizar US$ 9,4 bilhões em cortes implementados pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge), em ajuda externa e radiodifusão pública.
- SAIBA MAIS: Fique por dentro dos melhores conteúdos do Money Times sem pagar nada por isso; veja como
“Esperamos enviar pacotes adicionais se eles forem aprovados”, disse Vought.
No mês passado, a Câmara dos Deputados de maioria Republicana aprovou o projeto de lei por um voto, após o Escritório de Orçamento do Congresso afirmar que a medida – que estende cortes de impostos aplicados de 2017, ainda no primeiro mandato de Trump – acrescentaria US$ 3,8 trilhões à dívida de US$ 36,2 trilhões do governo federal.
O Senado, também controlado pelos partido do governo, pretende aprovar a medida no próximo mês, embora a expectativa seja de que os senadores revisem a versão do projeto de lei aprovada pela Câmara.
Críticas de dentro
Apesar de Casa Branca ter prometido futuros pacotes de cortes de gastos, a votação do atual no Congresso americano está causando atritos do governo de Donald Trump com suas bases.
Nesta terça-feira, no mesmo dia que o plano de medidas foi enviado aos parlamentares, o bilionário Elon Musk chamou o plano de “abominação nojenta” que aumentará o déficit público do país.
“Sinto muito, mas não aguento mais”, escreveu Musk em uma publicação no X. “Esse projeto de lei de gastos maciços, ultrajantes e cheios de gordura do Congresso é uma abominação nojenta. Que vergonha para aqueles que votaram a favor: vocês sabem que fizeram errado. Vocês sabem disso”.
Trump nomeou Musk, pessoa mais rica do mundo, para liderar uma iniciativa governamental de corte de custos e eficiência, durante a qual ele extinguiu várias agências federais. No entanto, Musk deixou o Doge no fim de maio sem atingir a meta trilionária que prometeu.
Com informações Reuters