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Casas Bahia (BHIA3): ‘O foco é rentabilidade ao invés de crescimento’, diz CEO

14 ago 2025, 17:07 - atualizado em 14 ago 2025, 17:07
casas bahia
O CEO da Casas Bahia afirma que o foco da companhia está em rentabilidade (Imagem: YouTube/Casas Bahia)

Para o CEO da Casas Bahia (BHIA3), Renato Franklin, a capacidade de execução da companhia está comprovada, uma vez que a varejista está há sete trimestres entregando melhorias no desempenho operacional.

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Mesmo com o impacto expressivo de uma taxa básica de juros (Selic) em 15%, em meio a um cenário macroeconômico difícil, Franklin destaca a disciplina financeira da varejista e a execução do seu plano de transformação.

“É um crescimento com disciplina e foco na rentabilidade. É o sétimo trimestre consecutivo entregando melhora da margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização)”, disse o CEO durante teleconferência de resultados nesta quinta-feira (14).

Para lidar com o cenário adverso, Renato Franklin, e Elcio Ito, CFO da Casas Bahia, enfatizam a mensagem de disciplina financeira da companhia, que evita o crescimento a qualquer custo. “O foco é rentabilidade ao invés de crescimento”, disse.

Neste sentido, a companhia prefere avançar sem correr riscos em relação ao crediário, em uma abordagem conservadora que não comprometa a construção em que vem trabalhando nos últimos anos.

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O CEO destacou a recente conversão de R$ 1,6 bi de dívidas em ações, que tornou a Mapa Capital a maior acionista da companhia.

“É muito importante não só em estrutura de capital, mas também evidencia a confiança da Mapa Capital na administração da companhia e na estratégia que estamos executando hoje”, disse Renato Franklin.

Segundo ele, esse movimento da gestora vai destravar a aceleração do plano de transformação.

Entre as mudanças já realizadas, o número do conselho de administração da Casas Bahia passou de cinco para sete membros, com a manutenção de quatro atuais e indicação de três nomes pela gestora.

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Foco permanece nas lojas físicas

O CEO evidenciou durante a teleconferência que o foco da Casas Bahia permanece em lojas físicas, no entanto, não manterão abertas lojas com margem negativa.

Dessa maneira, houve o fechamento de 22 lojas fechadas nesse trimestre. Dessas, o CEO aponta que 20 estavam em shoppings atingindo um público de renda mais alta, que a Casas Bahia visa atender pelo canal digital.

Apesar do foco no físico, a diretoria da varejista vê no digital uma complementariedade e há atenção com o nível de demanda, de maneira a utilizar de ambos canais.

“Temos uma estratégia bem definida para aumentar participação do digital, mas não temos uma prioridade de curto prazo para alocação de capital nessa parte. A prioridade é o físico, mas quando a demanda puxa para o digital, olhamos para isso” coloca o CEO.

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O 2T25 da Casas Bahia

A companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 555 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), uma reversão do lucro de R$ 37 milhões reportado no mesmo período do ano anterior.

Na linha ajustada pela modificação da dívida e atualização monetária, o resultado fica negativo em R$ 423 milhões, uma piora de 10,1% ante o mesmo trimestre em 2024.

O prejuízo da varejista veio pior do que as estimativas do mercado. Consenso reunido pela Bloomberg apontava para um prejuízo líquido de R$ 285 milhões no período.

A companhia atribui o resultado à alta taxa de juros, apesar da retomada de crescimento de receita e melhora gradual da rentabilidade.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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